Presidente do Palmeiras rebate Bolsonaro: "futebol não pode voltar por pressão"
“Estamos tratando da saúde das pessoas. Quem faz o futebol são as pessoas. Temos que ter cuidado com todos. O futebol não pode voltar por pressão”, disse Mauricio Galiotte, presidente do Palmeiras
247 - Contrariando as recomendações mundiais, Jair Bolsonaro defende a volta do futebol no país. Na segunda (27), ele afirmou que o governo federal está trabalhando em busca do retorno das atividades esportivas.
Mas para o presidente do Palmeiras, time de coração de Bolsonaro, Mauricio Galiotte, é preciso ter muito cuidado antes de decidir quando e como será o retorno do time aos treinos na Academia de Futebol.
Segundo ele, todos no clube sentem ansiedade para o retorno das atividades após a pandemia, mas cobrou responsabilidade.
“A ansiedade está grande. Os jogadores me ligam pedindo para voltarem a treinar. Mas não podemos. O futebol faz parte do nosso dia a dia. Todos nós sentimos falta do Palmeiras, do nosso torcedor. Mas estamos tratando da saúde das pessoas. Quem faz o futebol são as pessoas. Temos que ter cuidado com todos. O futebol não pode voltar por pressão”, disse Galiotte, em entrevista ao Fox Sports.
O diretor-executivo de futebol do São Paulo, o ex-jogador Raí, também criticou a postura de Jair Bolsonaro.
"Ele está no limite, muitas vezes, da irresponsabilidade, quando ele vai contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde", disse o ex-atleta.
O Palmeiras anunciou nesta quinta a redução de 25% dos salários do elenco referentes aos meses em maio e junho, como medida de prevenção aos prejuízos provocados pela pandemia.
Galiotte afirmou que a medida contou com o apoio dos jogadores e reiterou que, com essa decisão, o clube tem boas condições financeiras para suportar esse período complicado.
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