Suspeita de levar tio morto ao banco tentou comprar celular, diz delegado
No dia do incidente, Paulo Roberto foi levado ao banco em uma cadeira de rodas e apresentava claros sinais de incapacidade, sem reagir aos estímulos
247 - Érika Nunes, uma mulher de 42 anos, é acusada de levar seu tio, Paulo Roberto Braga, já falecido, até uma agência bancária em um shopping de Bangu, Zona Oeste do Rio, para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. No entanto, antes deste ato perturbador, Érika teria tentado realizar a compra de um celular com o tio.
"Há informações de que ela foi na Crefisa e tentou fazer a compra de alguns bens, como telefones", declarou o delegado Fábio Luiz da Silva Souza, que investiga o caso, conforme citado pela CartaCapital nesta sexta-feira (19).
Ela também teria tentado obter um novo empréstimo bancário em pelo menos outras duas agências naquele mesmo dia.
No dia do incidente, Paulo Roberto foi levado ao banco em uma cadeira de rodas e apresentava claros sinais de incapacidade, sem reagir aos estímulos e com a cabeça tombada. Os funcionários do banco suspeitaram da condição do idoso quando Érika pediu que ele assinasse um documento em branco. A situação levou a gerência a chamar uma ambulância, cujo médico constatou que o homem já estava morto há aproximadamente duas horas.
A Justiça do Rio de Janeiro, representada pela juíza Rachel Assad, questionou a possibilidade de Paulo Roberto expressar qualquer vontade, dado seu estado. Ela pontuou que, independentemente de Érika perceber a morte do tio ou não, era evidente a incapacidade do idoso e destacou a gravidade da ação ao descrevê-la como "repugnante e macabra". A juíza decidiu pela conversão da prisão em flagrante de Érika em preventiva, para garantir a ordem pública.
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