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Tata Werneck revela abuso sexual em entrevista e se emociona ao lado de Débora Falabella

Tata revelou o trauma pelo qual passou e acabou se emocionando ao relembrar o episódio

Tatá Werneck (Foto: Reprodução)

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247 - No episódio mais recente do programa "Lady Night", exibido na última segunda-feira (4), Tata Werneck compartilhou um momento profundamente pessoal e comovente ao falar sobre uma experiência de violência sexual. Em conversa com a atriz Débora Falabella, Tata revelou o trauma pelo qual passou e acabou se emocionando ao relembrar o episódio. Segundo a cobertura do jornal Folha de S.Paulo, as duas refletiram sobre o impacto das agressões contra mulheres e a maneira com que o Judiciário e a sociedade tratam vítimas de abuso.

O diálogo surgiu enquanto Tata e Débora discutiam o monólogo "Prima Facie", estrelado por Falabella, em que ela interpreta uma advogada que passa a questionar o sistema de justiça após vivenciar um estupro. Profundamente tocada pela temática da peça, Tata abriu o coração: “Eu pensava assim: preciso sobreviver”, desabafou, em lágrimas. Em um comentário que evidenciou a universalidade desse sofrimento, ela afirmou: "Não tem uma mulher que não tenha passado por isso ou que não tenha uma amiga que tenha passado".

Durante a conversa, Tata revelou que assistir à peça ao lado de seus pais fez com que eles lembrassem o que ela enfrentou ao denunciar a violência à polícia. Ao narrar a experiência, a apresentadora destacou a revitimização que enfrentou ao ser interrogada. "As perguntas feitas eram sempre diminuindo, descredibilizando, como se eu não tivesse falando a verdade", afirmou, relembrando o descaso e a falta de empatia das autoridades. Em um momento de vulnerabilidade, ela se desculpou pela emoção: “Desculpe, perdi o controle”.

Débora Falabella, também visivelmente emocionada, abordou a forma insensível como mulheres são tratadas em casos de agressão: "É muito cruel a forma como a mulher é julgada em caso de agressão sexual". O comentário fez coro ao desabafo de Tata, evidenciando a necessidade de mudança na abordagem social e judicial dos crimes de violência sexual.

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