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"Sionismo é semelhante ao nazifacismo", diz Altman, que cobra o fim das relações diplomáticas do Brasil com Israel

Jornalista tem liderado o combate contra o genocídio em curso na Palestina

Breno Altman | Gaza (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

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247 – O jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, fez duras críticas ao sionismo em postagens realizadas neste sábado, comparando o movimento ao nazifascismo e ao apartheid sul-africano. Altman tem sido uma voz ativa na denúncia do genocídio em curso na Palestina, conclamando a comunidade internacional a romper relações diplomáticas e comerciais com Israel.

Em suas postagens, Altman afirmou: "O sionismo deve ser tratado como movimento semelhante ao nazifascismo ou ao apartheid sul-africano. Racista, nacional-chauvinista e colonialista, merece repúdio absoluto. Não basta ser contra esta doutrina vil: é imprescindível atuar para expurgá-la de qualquer normalidade."

O jornalista expressou sua indignação com a violência e a crueldade do regime sionista, destacando que ele "supera em crueldade e violência as piores psicopatias do apartheid sul-africano ou das ditaduras latino-americanas". Para Altman, manter relações comerciais e diplomáticas com Israel é "uma vergonha injustificável".

Ele ainda reforçou que o regime sionista merece a indignação da humanidade e que é necessário um esforço coletivo para deslegitimar suas práticas colonialistas e racistas. "O regime sionista merece a indignação da humanidade. Supera em crueldade e violência as piores psicopatias do apartheid sul-africano ou das ditaduras latino-americanas. Manter relações comerciais e diplomáticas com o Estado colonial e racista de Israel é vergonha injustificável", escreveu Altman.

Contexto do Conflito em Gaza

As declarações de Altman ocorrem em um cenário de crescente violência em Gaza. Conforme relatado pela Al Jazeera, pelo menos 90 pessoas foram mortas e 300 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense no campo de refugiados de al-Mawasi, uma "zona segura" designada por Israel. O exército israelense alegou que o alvo do ataque era o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, uma alegação que o Hamas rejeitou como "falsa", afirmando que apenas "civis indefesos" foram mortos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que não é certo que Deif tenha sido morto, mas celebrou a tentativa de assassinato como uma mensagem ao Hamas. Outro ataque israelense, desta vez a fiéis que se reuniam para rezar perto das ruínas de uma mesquita no campo de refugiados de Shati, em Gaza City, resultou na morte de pelo menos 20 pessoas.

Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro, pelo menos 38.443 pessoas foram mortas e 88.481 ficaram feridas em decorrência dos ataques israelenses. Neste contexto, as declarações de Breno Altman são um chamado à ação para a comunidade internacional. Ele pede o fim das relações diplomáticas e comerciais com Israel como forma de pressionar o país a mudar sua política em relação aos palestinos. Confira:

 

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