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Estudo aponta que calor matou quase 50 mil pessoas na Europa em 2023

Os pesquisadores estimam que pessoas mais velhas residentes nos países do sul da Europa foram os mais afetados pelas altas temperaturas

Calor em Roma (Foto: REUTERS/Remo Casilli)

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247 - Um estudo do Instituto de Saúde Global de Barcelona, publicado na revista Nature Medicine na última segunda-feira (12), estima que as altas temperaturas causaram 47.690 mortes na Europa em 2023, informa O Globo. A pesquisa considerou os registros de temperatura e mortalidade de 35 países do continente. O ápice foi quando foram registrados 44ºC em 18 de julho na Sicília, na Itália.

Mais da metade das mortes ocorreram em dois períodos de calor intenso em meados de julho e agosto, quando a Grécia sofreu com incêndios florestais mortais que resultaram na retirada em massa de populações. Os pesquisadores apontam que pessoas mais velhas residentes nos países do sul da Europa foram os mais afetados pelo calor. O estudo também mostra que o número de óbitos poderia ser 80% maior caso os governos europeus não investissem em medidas de adaptação para verões mais quentes.

No entanto, o relatório mostra a "urgência de estratégias mais eficazes para reduzir ainda mais a carga de mortalidade dos próximos verões mais quentes", e pede medidas proativas para combater o aquecimento global. "Nossos resultados destacam a importância das adaptações históricas e contínuas para salvar vidas durante os verões recentes", disseram os autores.

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