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Lula antecipa viagem a Manaus para tratar da seca e das queimadas que atingem a região

Presidente deve anunciar medidas emergenciais, como a liberação de crédito extraordinário e ações de combate à estiagem

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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247 - O presidente Lula (PT) antecipou sua ida a Manaus (AM), que estava prevista para terça-feira (10), e embarca na tarde desta segunda-feira (9) para tratar da grave situação de seca que afeta a região amazônica, informa o jornal O Globo. A decisão de antecipar a visita reflete a urgência com que o governo federal pretende lidar com o problema, que tem causado preocupação no Palácio do Planalto. Na semana passada, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), apresentou a Lula um panorama da situação após visitar a capital do Amazonas.

Lula viaja acompanhado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT); da Defesa, José Múcio Monteiro; e do Meio Ambiente, Marina Silva. Na terça-feira, o presidente visitará a região de Tefé (AM) e se reunirá em Manaus com prefeitos de municípios que enfrentam as consequências da seca. Durante o encontro, é esperado o anúncio de medidas emergenciais, como a liberação de crédito extraordinário e ações de combate à estiagem.

Desde julho, a Amazônia vem registrando chuvas abaixo da média histórica, agravando as condições ambientais. A seca severa e as altas temperaturas contribuíram para o aumento dos focos de incêndio, que têm afetado cidades e territórios indígenas. Em 27 de agosto, foram registrados 1.516 focos de queimadas na região, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os estados mais afetados são Pará (39% dos focos), Amazonas (29%), Acre (12%), Rondônia (10%) e Mato Grosso (8%).

O cenário atual representa um agravamento das condições já críticas da Amazônia, que viveu o pior mês de julho em relação às queimadas desde o início da série histórica em 1998. A seca, que ocorre pelo segundo ano consecutivo, está associada ao desmatamento e à falta de chuvas, comprometendo a biodiversidade e a qualidade de vida das populações locais.

O Ibama prevê que os focos de incêndio devem continuar a se espalhar por pelo menos mais dois meses. Uma das estratégias adotadas pela agência é a contratação de aviões particulares, normalmente usados na pulverização de produtos agrícolas, para reforçar o combate ao fogo na floresta.

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