Sob Bolsonaro, militares da Funai prometeram atropelar Ibama e liberar garimpo em terras indígenas
Segundo o Intercept, o capitão Álvaro Carvalho Peres disse que o presidente da Funai no governo Bolsonaro queria 'o garimpo em terra indígena, que existe de forma irregular'
247 - Segundo o The Intercept apontou em outubro do ano passado, o capitão Álvaro Carvalho Peres disse que o presidente da Funai no governo Bolsonaro queria 'o garimpo em terra indígena, que existe de forma irregular'. As consequências foram desastrosas, levando, segundo integrantes do novo governo, à crise humanitária dos yanomamis e à sitaução de desnutrição que atinge a etnia indígena.
Relembre:
Por João Peres, Marcos Hermanson Pomar, Tatiana Merlino, no Intercept Brasil - O coordenador regional da Funai de Barra do Garças, no Mato Grosso, afirmou em reunião fechada que o presidente do órgão, Marcelo Xavier, pretende legalizar o garimpo e a extração de madeira em terras indígenas. Em gravação obtida com exclusividade pelo O Joio e o Trigo em parceria com o Intercept, o capitão da reserva Álvaro Carvalho Peres diz que Xavier está estudando duas instruções normativas: “Uma que permite o indígena a fazer o manejo florestal, vender a madeira, cultivar a madeira. E a segunda é o garimpo em terra indígena, que já existe hoje de forma irregular”.
As declarações foram dadas em uma reunião realizada em 23 de agosto entre servidores de alto nível da Funai e indígenas ligados ao projeto Independência Indígena – que desenvolvem, junto a fazendeiros vizinhos, plantio de soja, milho e arroz dentro da Terra Indígena Sangradouro, no leste do Mato Grosso. “E é isso aí que o indígena quer. Indígena não quer mais a roça de toco, não, eles ficarem no sol com a enxada, não”, afirmou Peres, em outro momento. “Ele quer é o maquinário, ele quer a colheitadeira, ele quer a plantadeira, ele quer o trator”.
Leia a íntegra no Intercept.
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