Ruralista fala em obstruir todas as votações após fim do marco temporal e líder do PT protesta
'Se for necessário obstruir trabalhos no Congresso, vamos para garantir direitos dos produtores rurais', disse Pedro Lupion. 'Não permitiremos essa insanidade', afirmou Zeca Dirceu
247 - O deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), coordenador da bancada ruralista do Congresso Nacional, anunciou que o grupo irá agir para obstruir as votações da Câmara e do Senado enquanto o marco temporal das terras indígenas não for aprovado. A fala ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por 9 votos a 2, barrar o marco temporal. "Se for necessário obstruir trabalhos na Câmara dos Deputados, no Senado, nas últimas consequências, nós vamos para garantir o direito à propriedade e os direitos dos produtores rurais do Brasil", afirmou o parlamentar em entrevista coletiva, na semana passada, em Brasília (DF). >>> Canadá pede desculpas após homenagem de Zelensky e Trudeau a nazista
De acordo com a proposta vetada na Corte, povos originários só teriam direito a ocupar terras tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) afirmou que a posição do parlamentar do PP-PR foi "absurda!". "Obstruir tudo, significa parar as pautas importantes para o emprego, educação, saúde e etc. Já pensou o prejuízo de não votar a reforma tributária? Orçamento? Nossa bancada junto com governo, não irá permitir tamanha insanidade". >>> Fujão: Heleno pede ao STF para não depor à CPMI dos Atos Golpistas
Em sua justificativa, o deputado Pedro Lupion disse que os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), "sabem a influência e o que significa ter a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) como inimigos". "Arthur tem sido um excepcional parceiro da nossa frente, Pacheco tem cumprido o que falou conosco, inclusive a tramitação do marco temporal. Vamos ver se ele vai cumprir o compromisso de mandar para o plenário depois que for aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Vamos até às últimas consequências para vencer essa batalha". >>> Lula diz pela primeira vez que não vai seguir critério de gênero para escolher quem vai para a vaga de Rosa Weber no STF
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