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    "Transformar a Amazônia em patrimônio mundial é transferi-la a países ricos", alerta Aldo Rebelo

    Ele defende a necessidade de desenvolvimento sustentável que respeite tanto a soberania nacional quanto as exigências ambientais

    Aldo Rebelo (Foto: Raisa Mesquita/Câmara dos Deputados | Ricardo Lima/Reuters)

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    247 – O ex-ministro Aldo Rebelo concedeu entrevista ao podcast Mundioka da Sputnik Brasil, na qual expressou preocupação com as implicações de declarar a Amazônia como Patrimônio Mundial. Segundo ele, tal medida poderia resultar na transferência de controle sobre a biodiversidade da região para países desenvolvidos, sob pretexto de conservação internacional. Rebelo enfatiza a importância estratégica da Amazônia tanto em termos de biodiversidade quanto de recursos minerais, criticando o interesse estrangeiro contínuo na região.

    Ele critica a atuação de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia, acusando algumas de terem objetivos geopolíticos e de tentar criminalizar práticas econômicas locais. Rebelo também rejeita a ideia de que a biodiversidade da Amazônia seja um "bem comum mundial", alegando que isso beneficiaria principalmente laboratórios e indústrias de países ricos.

    Além disso, abordou a pressão internacional relacionada à recente aprovação do Marco Temporal e destacou as condições precárias de vida das populações indígenas em terras demarcadas. Ele defende a necessidade de desenvolvimento sustentável que respeite tanto a soberania nacional quanto as exigências ambientais.

    Rebelo propõe uma abordagem mais equilibrada para o desenvolvimento na Amazônia, que combine proteção ambiental com direitos ao progresso econômico, especialmente diante das próximas discussões na Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP30).

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