Desgostosa com o Brasil e os brasileiros, Miriam Leitão pergunta: quem somos nós?
Jornalista ainda não fez sua autocrítica pelo apoio ao golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil
247 – A jornalista Miriam Leitão, que alimentou a farsa das pedaladas fiscais e apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, o que abriu as portas para a ascensão do fascismo no Brasil, está desgostosa com o Brasil e com os brasileiros. "Não cabe mais perguntar que governo é este. A resposta está dada. O Brasil chega ao seu pior número diário de vidas perdidas, em um ano de pandemia, com o colapso se espalhando pelos estados, e o presidente Bolsonaro dizendo que a máscara é que é o risco. O que cabe agora é tentar saber que país é este. Quem somos nós? De que matéria somos feitos? O futuro perguntará aos contemporâneos dessa tragédia o que fizemos. Enquanto os brasileiros morriam, o inimigo avançava impiedosamente e o governo era sócio da morte", escreve ela em sua coluna.
"Quem somos nós? O futuro nos perguntará e é preciso que o país saiba que terá que responder que, mais uma vez, fomos o povo que tolerou o intolerável. Como na escravidão, no genocídio dos índios, na ditadura, na desigualdade temos aceitado a afronta, a vilania, a infâmia. Castro Alves pode fazer de novo a pergunta: que bandeira é esta?", indaga a jornalista, que contribuiu para a ascensão da tragédia e ainda não fez sua autocrítica.
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