'Direita fala grosso com a Venezuela, mas não com Israel': internautas destacam a tensão em Beirute
Na rede social X, as críticas ao governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, chegaram à seção Assuntos do Momento
247 - Internautas destacaram a gravidade dos ataques das forças de Israel a Beirute, capital do Líbano. Na rede social X, as críticas ao governo israelense, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, chegaram à seção Assuntos do Momento.
"Israel explodindo Beirute agora à tarde. Direita e liberais em silêncio. Querem que Lula fale grosso é com a Venezuela, que mandou oxigênio pra Manaus quando Bolsonaro mandou cloroquina", escreveu um perfil.
Outro perfil publicou: "as tensões entre os dois países aumentaram desde que o grupo Hezbollah realizou um ataque na região das Colinas de Golã".
As forças israelenses rebateram o ataque às Colinas de Golã -- ocupadas por Israel -- que matou 12 crianças e adolescentes neste fim de semana.
As Colinas de Golã ficam no sudoeste da Síria, a cerca de 60 quilômetros a sudoeste de Damasco, capital do país, ocupando uma área de aproximadamente 1.000 quilômetros quadrados. Israel ocupou as Colinas de Golã da Síria durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Síria e Líbano fazem fronteira um com o outro no Oriente Médio. Países como Rússia e Irã têm relação mais próxima do governo sírio em comparação com os Estados Unidos e países europeus. O Líbano tem em suas forças armadas o grupo islâmico Hezbollah. Outro grupo do islamismo, Hamas, governa a Faixa de Gaza, outro território alvo de Israel e onde ocorre um genocídio que deixou mais de 40 palestinos mortos desde outubro do ano passado, conforme dados oficiais.
Em março de 2019, o então presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), da extrema-direita, reconheceu a anexação das colinas por Israel. Estima-se que existam mais de 30 assentamentos judaicos na região, onde vivem cerca de 20.000 pessoas, junto com mais 20.000 sírios, a maioria árabes drusos.
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