"É o maior escândalo da história do jornalismo", diz Mario Vitor Santos sobre o conluio da mídia corporativa com a Lava Jato
Durante participação no Boa Noite 247, o colunista Mario Vitor Santos, ex-ombudsman da Folha, fez duras críticas à colaboração ativa dos veículos da mídia corporativa com a Lava Jato na desestabilização da democracia.
247 - O jornalista Mário Vitor Santos, do Jornalistas pela Democracia, fez duras críticas à atuação de jornalistas e veículos da mídia corporativa na cobertura da operação Lava Jato.
Durante participação no programa Boa Noite 247 desta quinta-feira (11), Mario Vitor apontou a promiscuidade na relação entre repórteres, editores e donos de veículos com procuradores da força-tarefa da Lava Jato e com o ex-juiz Sérgio Moro.
Mario Vitor, que já trabalhou como ombudsman do jornal Folha de S. Paulo, disse que a participação da mídia na operação Lava Jato não tem paralelo na história do Jornalismo.
“Está acontecendo no Brasil o maior escândalo da história do jornalismo. Por falta de ética, de controle”, disse Santos. “Onde estudaram esses jornalistas, em qual escola estudaram estas pessoas, para se deleitar com manipulações tão evidentes, grosseiras e criminosas”, afirmou o jornalista.
“Essas pessoas precisam ser nomeadas, como aquelas que foram atacadas por elas, enxovalhadas e prejudicadas pelo resto de suas vidas", acrescentou.
Os diálogos hackeados e apreendidos na operação Spoofing mostram a participação ativa da Globo com a Lava Jato. O repórter Vladimir Netto, que é filho da colunista Miriam Leitão, chegou a orientar o procurador Deltan Dallagnol sobre a divulgação de manifestações da força-tarefa.
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