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Emílio Surita compra briga com a Globo após ataque homofóbico contra âncora da emissora

No Brasil, a homofobia foi equiparada ao crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2019

(Foto: Reprodução)

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247 - Leilane Neubarth saiu em defesa do colega de bancada Marcelo Cosme e condenou o comportamento  homofóbico de Emílio Surita durante o programa Pânico (Jovem Pan).

"Bem GloboNews. Como chama aquele cara que faz o programa à noite? Marcelo… Estamos aqui com um programa maravilhoso. Ele é muito solto", disse Surita ao debochar, fazendo gestos.

Leilane retrucou: "Marcelo Cosme, além de ser um super profissional, é um ser humano maravilhoso. Temos que parar de passar pano. É um ataque, não é 'brincadeira'. É homofobia. É crime":.

Quem também ficou enfurecida com o ataque foi Déa Lúcia, mãe do falecido ator Paulo Gustavo.

"Eu tô indignada ao ver meu amigo Marcelo Cosme, um jornalista exemplar, marido exemplar, sendo alvo de ataques homofóbicos na televisão. A homofobia é inaceitável e não tem lugar na nossa sociedade”.

“Quero deixar claro que estou do lado do meu amigo nesse momento difícil. É difícil pensar que em pleno seculo XXI ainda existem pessoas que propagam ódio e discriminação. Todos nós merecemos respeito e igualdade, independente da orientação sexual".

No Brasil, a homofobia foi equiparada ao crime de racismo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2019. A decisão, tomada por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, estabeleceu que atos de discriminação e preconceito contra pessoas LGBTQIA+ devem ser punidos de acordo com a Lei nº 7.716/1989, que trata dos crimes de racismo. A medida foi considerada necessária devido à omissão do Congresso Nacional em legislar especificamente sobre o tema. Com isso, a homofobia e a transfobia passaram a ser enquadradas como crimes no Brasil, sujeitando os infratores a penas que variam de um a três anos de prisão, além de multa.

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