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      Entenda como funciona o preconceito da mídia que chama israelenses de reféns e desumaniza palestinos

      Analista geopolítico Vinicius Betiol demonstra como grupos de comunicação atuam na guerra da desinformação

      Prisioneira política palestina que foi libertada (Foto: Divulgação Fepal)

      Por Vinicius Betiol, em seu X – A estética dessa manchete do grupo Globo é uma verdadeira aula de Geopolítica, História, Sociologia, Marketing e inúmeras outras áreas de estudo. De um lado libertam reféns, do outro libertam palestinos?

      A escolha das palavras não é por acaso, tem como propósito fazer juízo de valor, não apenas informar. Leva uma mensagem de que Israel está isento dos seus crimes de guerra, de que a dor israelense tem mais peso. 

      E antes que alguém diga que os presos por Israel eram do Hamas, que fique bem claro, os REFÉNS feitos por Israel eram em sua maioria mulheres e crianças. Essas pessoas foram presas pelo simples fato de serem palestinas. Não foram nem mesmo acusadas de nada. 

      Quando a Globo omite que Israel fez mulheres e crianças de reféns, está espalhando um contexto mentiroso. De nada se difere o grupo Globo do Allan dos Santos e outros comunicadores bolsonaristas. 

      Outro ponto que chama atenção é o fato dos reféns estarem bem cuidados. Algo muito diferente do tratamento dado por Israel aos palestinos, que se resume a corpos despedaçados e casas destruídas. 

      Para finalizar, sim, o Hamas é um grupo radical religioso que cometeu atos terroristas contra civis, bem como os sionistas israelenses, que também são radicais religiosos e cometeram atos terroristas contra civis palestinos.

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