Estadão também ataca Lula e o Itamaraty para negar o genocídio e defender Israel
Jornal diz que a diplomacia brasileira seria "estouvada" e que Lula gosta de "posar de estadista"
247 – Assim como fez o jornal O Globo, o jornal Estado de S. Paulo também agrediu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para defender o estado de Israel, que está no banco dos réus da Corte Internacional de Justiça pelo genocídio que vem sendo promovido na Faixa de Gaza contra o povo palestino."Lula quer posar de estadista e de humanista, mas, ao endossar formalmente uma acusação infundada de genocídio contra Israel, revela que ainda lhe falta o básico: prudência", escreve o editorialista do jornal.
"O governo brasileiro tomou a infeliz decisão de endossar a denúncia por 'genocídio' contra Israel apresentada à Corte Internacional de Justiça (CIJ) pela África do Sul no fim de dezembro. Pouco importa se esse alinhamento decorre de ignorância, cálculo político ou má-fé do presidente Lula da Silva e dos acólitos que o orientam na condução da política externa. O fato é que o Brasil só tem a perder se imiscuindo dessa forma lamentável numa questão muitíssimo complexa – e para a qual não está devidamente apetrechado para exercer qualquer influência relevante", aponta o jornal.
"Lula da Silva, como é notório desde sempre, carece dessa prudência. Ciente de que a acusação de 'genocídio' contra Israel é voz corrente entre a militância esquerdista no Brasil e no mundo, Lula adere ao exagero retórico na expectativa de parecer um humanista, sem se preocupar muito com as consequências práticas de seus atos e palavras em relação aos interesses do Brasil que ele governa", acrescenta o editorialista. "Lula vende a ilusão de que é um estadista. Mas decisões como essa, de apoiar uma acusação infundada de 'genocídio' contra Israel, só revelam que ainda lhe falta o básico para esse reconhecimento: a cautela diplomática e a firmeza na defesa de princípios humanistas acima de qualquer interesse político-ideológico", finaliza.
Em três meses, o governo de Israel já assassinou 1,3% da população palestina e poderá chegar a 100% em seis anos, se o ritmo atual for mantido.
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