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    Folha ataca Lula em editorial de primeira página e defende neoliberalismo fracassado

    Jornal defende a postura do Banco Central de Roberto Campos Neto e a privatização da Eletrobrás, e critica Lula por "apostar na hipertrofia estatal" e por "ímpeto estatizante"

    Lula e Folha (Foto: Reuters/Amanda Perobelli | Reprodução)

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    247 - Em seu mais novo editorial, veiculado na capa da edição impressa do jornal deste domingo (4), a Folha de S. Paulo promoveu mais um ataque ao governo Lula (PT) e à soberania brasileira, defendendo a postura do 'Banco Central independente' - que vem cobrando uma taxa de juros abusiva para frear a retomada econômica do país - e a privatização da Eletrobrás, entre outros pontos característicos do neoliberalismo ideológico que norteia as ações do veículo.

    O texto, intitulado Democracia e economia, critica a "aposta [de Lula] na hipertrofia estatal como meio de resolução de conflitos e carências, que desde antes da posse se traduz em aumento contínuo e insustentável do gasto público", em alusão à retomada dos investimentos públicos em programas sociais, como o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Mais Médicos e outros tantos que comprovadamente ajudaram a melhorar as condições de vida da população brasileira, em especial a que vivia na extrema miséria patrocinada pelas políticas neoliberais de meados do século XX (e que voltaram com força entre 2016 e 2022).

    O jornal, inclusive, chama tais fracassadas políticas neoliberais - que trouxeram o Brasil de volta ao Mapa da Fome - de "avanços renegados pelos ideólogos do PT". Como um desses supostos "avanços", menciona justamente a autonomia do Banco Central, instituição que hoje mantém uma taxa de juros ao índice de 13,75% ao ano de forma irresponsável e injustificável, dificultando a concessão de crédito aos empresários e sabotando a retomada do crescimento econômico brasileiro.

    Além disso, critica o "ímpeto estatizante" de Lula e cita a tentativa de reaver o controle da Petrobrás, criminosamente tirada das mãos do povo brasileiro pelo governo Bolsonaro (PL) e cedida aos interesses privados com um contrato propositalmente formado por armadilhas contra a União - que detém cerca de 40% das ações da empresa mas possui poder de influência menor do que de 10% nas decisões da mesma.

    Por fim, o editorial clama ao Congresso Nacional, hoje majoritariamente controlado por Arthur Lira (PP-AL) e o centrão, que "reverta a repetição de velhos erros" na condução do país, caso Lula não mude sua postura.

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