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    Golpista em 2016, Reinaldo descobre, em 2020, que é preciso parar os golpistas

    Um dos apoiadores do golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, o colunista Reinaldo Azevedo agora clama para que os golpistas de hoje sejam detidos

    Jornalista Reinaldo Azevedo (Foto: Ari Versiani/Ag.Ponto)
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    247 - "Não podemos ficar entre o tudo - a queda do mandatário - e o desastroso nada: a permanência no cargo de um sabotador impune", escreve Reinaldo Azevedo em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo. "É preciso romper o círculo vicioso e perverso a que estamos presos. Bolsonaro está começando a nos tornar dependentes de sua estupidez. A cada dia, há um despropósito novo, que respondemos com justa indignação exclamativa. E a reação lhe assanha a sede de produzir indignidades novas", acrescenta.

    Ao cobrar o impeachment de Bolsonaro, o jornalista diz que a "mobilização popular, eu sei, submete a história a acelerações em princípio improváveis". "Mas se reconheçam as dificuldades. O país não pode ficar à espera. A degradação tem de parar. O Congresso precisa, por exemplo, aprovar a Lei de Defesa do Estado Democrático - PL 3.864, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP)", continua.

    "O abismo em que se meteu o Brasil é tal que, no momento, estamos mais perto da eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara do que de obter dois terços na Casa - e depois no Senado - para impichar Jair Bolsonaro. Mesmo a investigação por crime comum, caso a PGR se movesse, só poderia avançar no STF com a autorização de ao menos 342 deputados. Não há", complementa.

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