Guardian, New York Times, Financial Times: imprensa internacional repercute anulação dos processos contra Lula
"O velho inimigo de Bolsonaro retorna para assombrá-lo", escreve Michael Stott para o Financial Times. O New York Times destacou a falha da direita moderada em articular uma candidatura tão forte quanto a de Lula. O Guardian relembrou falas do ex-presidente defendendo uma candidatura que respeite os direitos humanos, proteja o meio ambiente e se comprometa com os mais pobres
247 - A imprensa internacional divulgou amplamente a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de anular os processos contra o ex-presidente Lula, o que o torna elegível para as próximas eleições presidenciais.
O Financial Times destacou em 'Lula está de volta: o velho inimigo de Bolsonaro retorna para assombrá-lo', por Michael Stott, que a decisão de Fachin derrubou não apenas as condenações de Lula, "mas também grande parte das suposições sobre as chances do presidente de extrema-direita Bolsonaro nas eleições do ano que vem".
A publicação deu destaque para a reação negativa do mercado, que viu o dólar o subir e a bolsa cair com a notícia. A reação negativa é atribuída à possibilidade de, com o cenário atual, "Bolsonaro abandonar qualquer pretensão remanescente de reformas favoráveis ao mercado e se inclinar ainda mais na direção das concessões caras e populistas que aprovou até agora (o texto faz referência à situação da Petrobras), tencionando ainda mais as terríveis finanças do país".
O texto do New York Times aponta que "durante a tumultuada presidência do senhor Bolsonaro, os partidos de oposição falharam em convergir em torno de um político que pudesse desafiá-lo no ano que vem", abrindo espaço para o fortalecimento de Lula no cenário atual.
A reportagem dos correspondentes no Rio de Janeiro relembra que Moro se tornou ministro da Justiça de Bolsonaro, com quem se desentendeu ano passado e agora se encontra isolado.
Já o Guardian, relembrou falas de Lula defendendo uma candidatura de respeito aos direitos humanos, defesa do meio ambiente e que seja comprometida com os mais pobres: "Você pode ter certeza de que a esquerda governará o Brasil novamente depois de 2022", afirmou Lula em abril. "Vamos votar em alguém que se comprometa com os direitos humanos e os respeite, que respeite a proteção do meio ambiente, que respeite a Amazônia ... que respeite os negros e os indígenas. Vamos eleger alguém que está comprometido com os pobres deste país".
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