Justiça mantém condenação de Gilberto Barros à prisão por incitar homofobia
O Judiciário também aplicou multa ao apresentador
247 - A Justiça do estado de São Paulo manteve a condenação do apresentador Gilberto Barros, 64 anos, a dois anos de prisão, por homofobia, em regime aberto, quando a execução da pena acontece na casa do réu ou em outro local determinado pelo juiz. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) também condenou o apresentador a 10 dias multa (no valor de 1/5 do salário mínimo) e prestação de serviços a uma comunidade.
No programa "Amigos do Leão" em 2020, Barros afirmou que "vomita" ao ver "beijo de língua de dois bigode" e afirmou que agrediria caso presenciasse em sua frente. "A hora que eu acordava para trabalhar na Globo, quando cheguei a São Paulo, em 1984. Tinha que acordar às 2h30 e presenciar, no lugar onde guardava o carro, beijo de língua de dois bigodes. Tinha boate gay na frente. Nada contra, mas também vomito, sou gente. Chegando do interior... Hoje em dia, se quiser fazer [na minha frente], faz, mas apanha os dois", afirmou.
Segundo a coluna Splash, a defesa de Gilberto Barros afirmou na Justiça que o apresentador não teve a intenção de atacar publicamente a comunidade LGBTQIA+. Eles alegaram que o jornalista tentou "defender as minorias".
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