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    Kennedy: corrupção do clã evidencia-se, mas Moro vive em Marte

    Há cada vez mais evidências da corrupção do clã Bolsonaro. Mas, escreve o jornalista Kennedy Alencar, "Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte"

    Reprodução (Foto: Reprodução)

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    247 -  O jornalista Kennedy Alencar escreve em seu blog sobre a situação de Sérgio Moro no momento em que são fortes as evidências de que Flávio Bolsonaro "lavou dinheiro com sua loja de chocolates, por meio de conta de miliciano e compra de imóveis": "Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte".

    Leia a coluna do jornalista em seu blog:

    São fortes as evidências de que Flávio Bolsonaro lavou dinheiro com sua loja de chocolates, por meio de conta de miliciano e compra de imóveis. A investigação do Ministério Público sobre o caso Queiroz vai mesmo dar problema para o presidente Jair Bolsonaro e o filho senador.

    Bastou o Supremo Tribunal Federal liberar a investigação para que viessem público as evidências da rachadinha praticada pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, antigo homem da confiança do presidente da República.

    O Ministério Público do Rio de Janeiro suspeita que Queiroz seja um caixa informal da família Bolsonaro.

    Nesse ambiente, o ministro da Justiça, Sergio Moro, tem dito a interlocutores que não houve em 2019 caso de corrupção relacionado ao governo, como informou a coluna “Radar”, da revista “Veja”.

    Moro não habita a Terra. Parece que vive em Marte.

    *

    Fugindo do essencial

    O presidente da República adota estratégia diversionista para tirar do foco as acusações de corrupção contra o filho e ele próprio. É Jair Bolsonaro quem tem a ligação mais antiga com Queiroz na sua família.

    Bolsonaro também dá corda à teoria de que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, quer tirá-lo do páreo presidencial com investigações do Ministério Público sobre Flávio e com apurações da Polícia Civil a respeito da eventual participação de Carlos Bolsonaro no caso Marielle.

    Ora, pode haver desavença política, mas o que importa é a consistência das provas que venham a ser apuradas tanto pelo Ministério Público como pela polícia.

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