"Lula merece todo apoio por não ter apoiado a declaração final da conferência sobre a Ucrânia", diz Altman
Segundo o editor do Opera Mundi, o encontro era apenas um convescote para estados vassalos dos EUA apoiarem o governo fantoche de Zelensky
247 – Em uma declaração contundente, o editor do Opera Mundi, Breno Altman, expressou seu total apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não subscrever a declaração final da conferência sobre a Ucrânia, encerrada na Suíça no domingo (16/06). Altman afirmou: "Todo apoio ao presidente Lula, por não subscrever a declaração final da conferência sobre a Ucrânia. O encontro, sem a presença russa, era apenas um convescote para Estados vassalos dos EUA apoiarem o governo fantoche de Zelensky."
Durante uma cúpula de dois dias realizada na Suíça, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não conseguiu conquistar o apoio de várias nações-chave do Sul Global, lançando uma sombra sobre sua tentativa de ampliar o respaldo na guerra contra a Rússia. Índia, Brasil, México, Indonésia, África do Sul e Arábia Saudita estão entre os países que não assinaram a declaração final elaborada na reunião de 15 e 16 de junho, de acordo com reportagem da Bloomberg.
Dos mais de 100 países e organizações que participaram do evento, apenas 83 assinaram o comunicado final, conforme informaram os anfitriões suíços. Uma lista anterior continha 84 signatários.
Implicações da Não-Adesão
A falta de adesão desses países sublinha as dificuldades enfrentadas por Zelensky para mobilizar um apoio global mais amplo contra a Rússia. O conflito, que já dura mais de um ano, continua a dividir opiniões em todo o mundo, com muitos países do Sul Global adotando uma postura de não-alinhamento ou buscando equilibrar suas relações tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia e seus aliados ocidentais.
A cúpula na Suíça visava fortalecer alianças e criar um consenso mais robusto contra a Rússia, mas a ausência de assinaturas de nações influentes como Índia, Brasil e México destaca os desafios persistentes. Esses países, com grandes populações e economias emergentes, têm buscado manter uma posição de neutralidade ou pragmatismo estratégico, refletindo suas próprias prioridades nacionais e relações internacionais complexas.
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