Merval ataca grupo Prerrogativas e renova pressão para salvar Moro e retirar Lula das eleições
O jornalista Merval Pereira, do Globo, busca um caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, melhor nome para derrotar o fascismo, não dispute as eleições presidenciais de 2022
247 – O jornalista Merval Pereira, do jornal O Globo, voltou a usar sua coluna deste domingo com dois objetivos: pressionar o Supremo Tribunal Federal para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não dispute as eleições presidenciais de 2022 e também tentar salvar o ex-juiz Sérgio Moro, condenado por parcialidade pelo Supremo Tribunal Federal. De quebra, Merval também atacou o grupo Prerrogativas, coordenado por Marco Aurélio Carvalho.
"O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), levou à luz uma discussão jurídica que os criminalistas que defendem condenados na operação não gostariam de reabrir. O 'Prerrogativas', ou 'Prerro' para os íntimos, formado por advogados criminalistas que se julgam proprietários da verdade jurídica, reagiu com rispidez a uma entrevista que Fachin deu à revista Veja, como se ele anunciasse 'uma manobra com objetivos políticos'”, escreveu Merval.
"A possibilidade de que o ex-juiz Sérgio Moro venha a ser reconhecido insuspeito pela maioria do plenário do Supremo parece assustar esses advogados", escreveu o colunista do Globo. Sobre uma de duas colunas recentes, Merval escreveu: "na sequência da coluna, especulei sobre a possibilidade de o próprio Fachin votar contra seu relatório, já que disse na sua decisão que a tomava para obedecer à maioria, mas que divergia pessoalmente". Neste caso, Moro voltaria a ser o juiz competente para julgar o caso Lula e o plenário também poderia anular a sua suspeição – o que seria mais um golpe contra a democracia brasileira.
Desde que o grupo Globo se aliou à força-tarefa de Curitiba, o Brasil empobreceu, perdeu mais de 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, e o modelo de exploração do pré-sal foi alterado, para favorecer as petroleiras internacionais e os acionistas privados da Petrobrás. Saiba mais no documentário "Delgatti, o hacker que mudou a história do Brasil":
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