Neca Setubal defende taxação dos super-ricos e cobra debate sobre desigualdade por parte da elite
Bilionária lança autobiografia e fala dos bastidores da campanha de3 Marina Silva à Presidência da República de 2014
247 - Passados dez anos, a educadora, presidente do conselho da Fundação Tide Setubal e integrante de uma das famílias controladoras do banco Itaú revisita bastidores inéditos da corrida eleitoral em "Minha Escolha pela Ação Social: Sobre Legados, Territórios e Democracia" (Tinta-da-China Brasil), autobiografia que será lançada por ela na próxima terça-feira (11).
Em uma das passagens, Neca conta que foi parar no hospital antes do primeiro turno de 2014. O diagnóstico? Estafa. "Dizer que foi fácil, não foi. Fiz terapia em 2015 e tudo", afirma, aos risos, à coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo .
A bilionária diz não nutrir ressentimentos contra o partido PT, e conta que apoiou Lula em 2022.
A relação com a amiga e a turbulenta campanha de 2014 são algumas das tantas histórias contadas por Neca nas 184 páginas que compõem sua autobiografia, escreve a jornalista.
Neca Setubal defende taxação dos super-ricos: "Eu sou a pessoa que está falando em justiça social e em, por exemplo, taxação de riqueza. A gente tem que ter um tributo progressivo, isso tem que ser encarado de frente. A filantropia é importante, [debater] a questão da pobreza é importante, mas isso não basta num país com as desigualdades que a gente tem."
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