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    "Nenhum cidadão brasileiro está em segurança enquanto a gangue de Bolsonaro seguir impune", diz Tiago Barbosa

    A afirmação do jornalista expressa a dura realidade: os criminosos mais perigosos da história do Brasil estão à solta

    Flávio, Carlos, Jair, Eduardo e Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@BolsonaroSP)

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    247 - O jornalista Tiago Barbosa expressou em suas redes sociais a dura realidade dos cidadãos de bem brasileiros depois da deflagração da nova etapa da Operação Última Milha, que revelou que os chefes da organização criminosa mais perigosa da história do Brasil, a família Bolsonaro, ainda estão soltos.

    "Nenhum cidadão brasileiro está em segurança enquanto a gangue de bolsonaro seguir impune. A liberdade deles ameaça o Brasil", escreveu o jornalista em seu Twitter. A afirmação vem em meio à crescente indignação pública com as revelações da Polícia Federal (PF) sobre o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    A recente fase da Operação Última Milha trouxe à tona um áudio comprometedor que envolve Jair Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, e o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem. A gravação tratava do uso ilegal da Abin para monitorar três auditores da Receita Federal.

    Esses auditores haviam elaborado um relatório fiscal que fundamentou a investigação sobre o esquema de "rachadinha" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) durante seu mandato como deputado estadual. A investigação, que foi anulada em 2021, envolveu a espionagem de auditores e a tentativa de remover esses servidores de seus cargos.

    De acordo com a Polícia Federal, Alexandre Ramagem sugeriu a instauração de procedimentos administrativos contra os auditores para anular a investigação e afastá-los de suas funções. Essa conversa, conforme relatado, demonstra a existência de uma Abin paralela operando para proteger interesses políticos e pessoais da família Bolsonaro. As ações discutidas no áudio se concretizaram, provando a utilização da estrutura da Abin para fins ilícitos.

    Além disso, a PF revelou que a estrutura da Abin foi usada para espionar outras figuras públicas e autoridades. Agentes monitoraram diversos jornalistas, deputados, senadores e ministros do STF. A espionagem foi feita com ferramentas avançadas adquiridas pela Abin, como o programa First Mile, desenvolvido por uma empresa israelense, que permitia monitorar dispositivos móveis sem a ciência das operadoras de telefonia e sem autorização judicial.

    A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes detalha como recursos da Abin foram usados para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário e Legislativo, além de disseminar desinformação nas redes sociais, num esquema conhecido como "gabinete do ódio". Moraes destacou que as investigações confirmaram o uso da Abin para fins políticos, desviando a finalidade das operações de inteligência.

    Até o momento, a recente fase da Operação First Mile resultou na detenção de cinco pessoas. As acusações incluem pertencimento a organização criminosa, invasão de dispositivo informático alheio, interceptação clandestina de comunicações e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

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