Pimenta nega ter ofendido a jornalista Raquel Landim, da CNN
Ministro da Comunicação Social considera que o programa de que participou "em nenhum momento lembrava um debate e sim uma inquisição"
247 - O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), rebateu as críticas de que tenha ofendido a jornalista Raquel Landim, da CNN.
"Em nenhum momento tive intenção de ofender ou desqualificar a Landim. Me manifestei de forma mais contundente para mostrar que a forma como a bancada do programa da CNN agia, com acusações e agressões ao Presidente Lula, em nenhum momento lembrava um debate e sim uma inquisição", disse Pimenta, por meio de sua conta no Twitter.
O programa da CNN era sobre a declaração de Lula a respeito da ação da Polícia Federal sobre suposto plano do PCC de ataque a Sergio Moro. Perguntado por um jornalista, Lula disse que os fatos publicados levavam à suspeita de que se trata de armação do ex-juiz.
A certa altura, Pimenta perguntou a Raquel Landim: “A senhora é jornalista?”
Era uma pergunta retórica, já que a parcialidade da jornalista era visível.
A jornalista, que já havia se manifestado no sentido de classificar a fala de Lula como fruto de desequilíbrio, respondeu:
“Sim, (sou jornalista) formada. Pela Universidade de São Paulo”.
Ao fim da entrevista, a jornalista escreveu em seu Twitter: “Sou jornalista, sim. Meu papel é fazer as perguntas. O da autoridade pública deveria ser trazer os esclarecimentos”.
Pimenta manifestou no programa a estranheza do inquérito ter sido levado para a juíza Gabriela Hardt, notória aliada de Sergio Moro.
Segundo juristas ouvidos pelo Conjur, o maior site de notícias sobre Direito no Brasil, a Justiça Federal no Paraná é incompetente para atuar no caso, já que Moro não era servidor púbico federal nem senador quando o caso começou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, no ano passado.
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