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Polícia Federal recupera fake news postadas e apagadas por bolsonaristas sobre o Rio Grande do Sul

A PF já trabalha no inquérito que apura postagens falsas sobre as enchentes no estado. Entre os investigados estão Eduardo Bolsonaro, Cleitinho Azevedo e Pablo Marçal

(Foto: Reuters/Sergio Moraes)

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247 - A Polícia Federal (PF) iniciou a primeira fase das investigações em um inquérito que busca elucidar a disseminação de informações falsas relacionadas às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul. O foco inicial dos investigadores foi a recuperação de mensagens deletadas pelos suspeitos, bem como a preservação de todas as manifestações que possam conter conteúdo criminoso, segundo Bela Megale, do jornal O Globo.

O inquérito foi instaurado por determinação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na quarta-feira (8). Entre os investigados estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador bolsonarista Pablo Marçal. Ainda não há uma data prevista para o interrogatório dos investigados. Contudo, membros da PF sugerem que, à medida que o inquérito avance, algumas contas nas redes sociais dos suspeitos podem ser bloqueadas por ordem judicial.

Além das investigações conduzidas pela PF, a Advocacia-Geral da União (AGU) também está empenhada em identificar os responsáveis por disseminar mentiras que prejudicam os esforços no Rio Grande do Sul. O primeiro indivíduo a ser acionado judicialmente foi o influenciador Pablo Marçal, que compartilhou informações falsas sobre a atuação das Forças Armadas durante a catástrofe.

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