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    Principal jornal dos EUA, New York Times restringe uso de conceitos na cobertura do genocídio israelense na Palestina

    Memorando da direção do New York Times faz recomendações para camuflar crimes de Israel

    Sede do New York Times (Foto: SHANNON STAPLETON/REUTERS)

    247 - O jornal New York Times estabeleceu restrições ao uso por seus jornalistas de termos como “genocídio” e “limpeza étnica” e os instruiu a “evitar” o uso da expressão “território ocupado” ao descrever a terra palestina, de acordo com um memorando interno, informa o jornalista Ricardo Noblat em sua conta na rede social X, antigo Twitter. 

    O memorando também instrui os repórteres a não usarem a palavra Palestina “exceto em casos muito raros” e a evitarem o termo “campos de refugiados” para descrever áreas de Gaza historicamente ocupadas por palestinos deslocados, expulsos de outras partes da Palestina durante as anteriores guerras árabe-israelenses. 

    O documento é apresentado como um esboço para manter “princípios jornalísticos”, mas é uma demonstração do alinhamento do jornal com o sionismo, na verdade uma forma de cumplicidade com seus crimes, na medida que é uma manobra para camuflar a gravidade das ações de Israel. É também um exemplo do real significado para os donos dos poderosos meios de comunicação do conceito de “liberdade de expressão”. 

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