TikTok agradece a Trump após ter serviços restaurados nos EUA
Em publicação, a rede social chinesa agradeceu Trump por garantir a "clareza e segurança necessárias" para sua operação no psíd
247 - A popular rede social de vídeos TikTok voltou a funcionar nos Estados Unidos no último domingo (19), após um período de inatividade de algumas horas, informa O Globo. A suspensão do serviço foi consequência de uma lei aprovada em 2024 que proibia a plataforma devido a questões de segurança nacional. A medida gerou uma onda de celebração entre os mais de 170 milhões de usuários da rede no país, que logo inundaram o TikTok com vídeos comemorativos.
A empresa atribuiu o restabelecimento dos serviços no país ao presidente eleito, Donald Trump, que toma posse nesta segunda (20). Em publicação no X, a rede social agradece Trump por garantir a "clareza e segurança necessárias" para sua operação e assegurar aos provedores de internet e lojas de aplicativos que seriam isentos das severas sanções previstas pela legislação, que ordenava o veto caso os proprietários chineses não vendessem a filial nos Estados Unidos.
Em sua coletiva de imprensa na segunda-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, fez um apelo para que Washington ouvisse "a voz da razão". Mao afirmou que a China sempre priorizou a "confidencialidade e segurança dos dados" e enfatizou que o governo chinês "nunca pediu nem pedirá a empresas ou indivíduos que coletem ou forneçam dados localizados em países estrangeiros de forma que infrinja a legislação local".
Trump, ao reassumir a presidência, anunciou que suspenderia a lei controversa e propôs um modelo de controle compartilhado do TikTok, com 50% de sua propriedade nas mãos de acionistas americanos. A ByteDance, controladora do TikTok, no entanto, se manteve firme em sua recusa em vender a parte da empresa que atua nos Estados Unidos.
Em sua rede social, o Truth Social, Trump declarou: "Gostaria que os Estados Unidos tivessem 50% da propriedade de uma empresa conjunta". Ele também detalhou que seu decreto estenderia o prazo para a implementação de uma proibição, criando assim uma oportunidade para um acordo. A ideia do ex-presidente é formar uma "joint venture" (sociedade conjunta) entre os atuais donos do TikTok e novos investidores americanos, possibilitando que os EUA detivessem metade da propriedade da nova entidade. Trump afirmou que, com esse arranjo, o valor da plataforma poderia alcançar "centenas de bilhões de dólares, talvez trilhões".
Em um comício realizado antes de sua posse, Trump reforçou seu apoio à continuidade do TikTok, destacando a importância de "salvá-lo" por conta dos "muitos empregos" que a plataforma geraria. "Não queremos ceder nosso negócio à China, não queremos ceder nosso negócio a outras pessoas", declarou.
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