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    A Otan não é e não será parte do conflito na Ucrânia, afirma Olaf Sholz

    "Não queremos que a guerra da Rússia contra a Ucrânia se transforme em uma guerra entre Rússia e a OTAN," disse o Chanceler alemão

    Olaf Scholz (Foto: REUTERS/David W Cerny)

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    TASS - O Chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que a Otan não é e não se tornará parte do conflito na Ucrânia. "A Otan não é - e não será - uma parte da guerra. Continuará sendo assim," disse Scholz em um vídeo postado em sua página no X. "Não queremos que a guerra da Rússia contra a Ucrânia se transforme em uma guerra entre Rússia e a Otan. Concordamos com isso com todos os nossos aliados."

    "Isso também significa: nenhuma participação alemã na guerra!" continuou o chanceler.

    "E direi claramente: como chanceler alemão, não enviarei soldados da Bundeswehr para a Ucrânia. Isso é algo em que nossos militares podem confiar. E vocês podem confiar nisso," disse Scholz.

    Ele disse que a Alemanha, junto com parceiros e aliados, está aumentando seu apoio a Kiev. Acima de tudo, ele disse, o exército ucraniano precisa atualmente de munições e armas, especialmente para defesa aérea.

    "Discuti isso intensamente com nossos parceiros nas últimas semanas. Muitos perceberam isso," disse o chanceler.

    Nenhum dos participantes da reunião em Paris em 26 de fevereiro mostrou apoio à opinião do presidente francês Emmanuel Macron de que enviar tropas ocidentais para a Ucrânia não pode ser descartado, disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, aos repórteres na quarta-feira. Ele disse que Scholz estava cético sobre a ideia.

    A reunião em Paris contou com a presença do chanceler alemão Olaf Scholz, do presidente polonês Andrzej Duda e dos primeiros-ministros de cerca de 20 outros países da UE. Os EUA foram representados pelo Secretário Assistente de Estado dos EUA para Assuntos Europeus e Eurasiáticos, James O'Brien, e o Reino Unido pelo Ministro das Relações Exteriores, David Cameron. Alguns dos principais aliados da França já expressaram sua oposição ao envio de tropas para a Ucrânia.

    A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a presença de tropas ocidentais na Ucrânia de qualquer forma iria escalonar o conflito.

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