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    Alemanha indica que não prenderá Netanyahu devido à história nazista

    Primeiro-ministro israelense é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra em Gaza

    Benjamin Netanyahu (Foto: Reuters/Mike Segar)

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    247 - A Alemanha, indicou que não prenderá o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mesmo após o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra em Gaza. A posição alemã contrasta com a de outros países europeus, como Itália e Países Baixos, que afirmaram que cumprirão a decisão do TPI.

    Segundo o jornal britânico Telegraph, o porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, disse ser "difícil imaginar" a prisão de Netanyahu em território alemão, justificando a postura com base na "grande responsabilidade histórica" com Israel. Apesar de a Alemanha ser uma apoiadora do TPI, o governo indicou que avaliações internas seriam feitas antes de qualquer decisão. 

    “Ao mesmo tempo, é uma consequência da história alemã que partilhemos relações únicas e grande responsabilidade com Israel. “Examinaremos cuidadosamente as etapas internas. Qualquer ação adicional só será tomada quando for previsível uma visita [à Alemanha] do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ex-ministro da Defesa Yoav Gallant”, disse o porta-voz.

    Enquanto isso, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, desafiou a decisão do TPI ao convidar Netanyahu para uma visita de Estado, garantindo sua segurança no país. Orbán criticou duramente o mandado do tribunal, classificando-o como "cínico" e "político", e afirmou que ele não afetará as relações entre Hungria e Israel.

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