Alemanha rejeita vacina de Oxford para idosos e MP questiona Fiocruz
"Não há dados disponíveis atualmente para determinar a eficácia da vacinação acima de 65 anos", informaram autoridades da Alemanha sobre a vacina Oxford, desenvolvida em parceria pela AstraZeneca em parceria com a Fiocruz. O MPF entregou um ofício à instituição brasileira questionando os dados
247 - Autoridades da Alemanha avisaram, nessa quinta-feira (28), que devem recomendar a não aplicação da vacina de Oxford em pessoas acima de 65 anos diagnosticadas com coronavírus. A falta de dados sobre a eficácia e segurança da vacina sobre o grupo pesou na decisão. O imunizante foi desenvolvido em parceria pela AstraZeneca em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
"Não há dados disponíveis atualmente para determinar a eficácia da vacinação acima de 65 anos", disse uma nota da Standing Vaccine Commission, do Instituto Robert Koch, principal agência de saúde pública da Alemanha. O relato foi publicado em Veja.
O Ministério Público Federal entregou um ofício à Fiocruz questionando os dados que permitiram à Anvisa liberar o uso em idosos. "Solicito informações precisas dessa fundação no que se refere à sua eficácia para os idosos", escreveu a subprocuradora-geral da República Célia Regina Souza Delgado.
A polêmica nasceu, após o jornal alemão Handelsblatt afirmar que a vacina teria eficácia de apenas 8%. De acordo com autoridades alemãs, os dados foram confundidos. O percentual era uma referência à quantidade de voluntários dos estudos com mais de 65 anos. Mas foi confirmada a informação de que o país europeu iria se opor ao uso da vacina de Oxford em idosos.
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