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    Após Lula condenar o genocídio promovido por Netanyahu, chanceler israelense diz que ele é persona non grata em Israel

    Em coletiva de imprensa na África, Lula disse que os métodos de Israel são comparáveis aos nazistas e foi apoiado por rabinos judeus

    Lula e Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS)

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    247 - Após os ataques dirigidos ao presidente Lula (PT) por sua fala contra o genocídio promovido pelo governo israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza, o ministro das Relações Exteriores do governo de Benjamin Netanyahu,  Israel Katz, declarou o mandatário brasileiro persona non grata.

    "Não esqueceremos nem perdoaremos", afirmou o chanceler. "Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informe ao presidente Lula que ele está persona non grata em Israel até que se retrate de suas declarações". >>> A guerra chegou ao Brasil. Lula precisa de apoio e mobilização

    Em coletiva de imprensa durante viagem à África, Lula comparou a ação de Israel em Gaza ao massacre de Hitler contra judeus. “Quando eu vejo o mundo rico anunciar que está parando de dar contribuição humanitária aos palestinos, eu fico imagino qual é o nível de consciência humanitária dessa gente, de solidariedade, que não vê que na Faixa de Gaza não ocorre uma guerra, mas sim um genocído. O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus. O Brasil condenou o Hamas, mas não pode deixar de condenar o que o exército de Israel está fazendo”. Lula recebeu prontamente o apoio de um grupo de rabinos ortodoxos do Torah Judaism.

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