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    Autoridades internacionais repudiam ataque terrorista perto de Moscou

    Presidentes de países localizados em continentes como Europa e América Latina se pronunciaram sobre o atentado na capital russa

    Atentado em Moscou (Foto: Sputnik / Yevgeny Biyatov)

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    Agência Sputnik - O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, enviou uma carta ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, e comentou sobre o ataque à sala de concertos, que tem capacidade para 9,5 mil pessoas.

    "Com nosso carinho fraternal e solidário, expressamos nossa mais enérgica condenação, rejeição e repúdio a esses métodos que têm causado dor, sofrimento e perdas a tantas famílias em todo o mundo", disse.

    Na Bolívia, o presidente Luis Arce também condenou veementemente o atentado terrorista e ainda convocou a comunidade internacional a repudiar o ocorrido. Arce expressou suas condolências ao povo russo.

    "Enviamos toda nossa solidariedade e condolências ao povo russo, ao irmão presidente Vladimir Putin e às famílias das vítimas. Esse trágico evento deve ser repudiado por toda a comunidade internacional", afirmou.

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou a situação de "ataque criminoso e injustificável" e enviou uma mensagem de solidariedade ao presidente russo.

    "O governo bolivariano […] reitera que a paz é o único caminho e destino da humanidade, reafirmando nosso compromisso na luta contra qualquer forma de violência, terrorismo, intolerância e discursos de ódio promovidos cada vez mais intensamente em diferentes cenários internacionais", declarou Maduro.

    O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, também expressou condolências aos cidadãos e às autoridades da Rússia. Também houve pronunciamento da União Europeia, por meio do porta-voz Peter Stano. "Nossos pensamentos estão com todos os cidadãos russos afetados", dizia o comunicado.

    O ministro das Relações Exteriores da Turquia ligou para seu homólogo russo, Sergei Lavrov, e transmitiu as condolências do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ao povo russo, segundo a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.

    O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, criticou o ataque nas redes sociais. "As nossas sinceras condolências ao governo e ao povo da Federação da Rússia pela perda de vidas humanas e pelos numerosos feridos", escreveu.

    A Alemanha também se manifestou e classificou como "um ataque horrível contra pessoas inocentes" no Crocus City Hall. "É necessário descobrir rapidamente o contexto. Nossas mais profundas condolências às famílias das vítimas", declarou o Ministério das Relações Exteriores.

    Já os Estados Unidos também se manifestaram. "Nossos pensamentos estão, é claro, com as vítimas deste terrível tiroteio", disse o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

    Na Organização das Nações Unidas (ONU), o porta-voz adjunto Farhan Haq ressaltou que a entidade está monitorando de perto a situação e também expressou "condolências a todos os russos".

    O Ministério das Relações Exteriores da Polônia declarou que condena "o terrorismo em qualquer forma", enquanto Belarus afirmou que o ataque "não pode ser justificado". Também se manifestaram os governos da Grécia e de Portugal. "As notícias de Moscou são terríveis. Ataques contra civis são sempre inaceitáveis. As nossas condolências às famílias das vítimas", acrescentou o chanceler português, João Cravinho.

    O governo da Áustria declarou estar chocado "com a horrível notícia de um ataque a uma sala de concertos em Moscou. Nossos pensamentos estão com as famílias dos mortos e desejamos uma rápida recuperação aos feridos. Estamos em contato constante com a Embaixada da Áustria em Moscou e seguimos de perto o desenvolvimento da situação."

    Já o governo do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky se limitou a dizer que o país não tem nenhuma relação com o caso.

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