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Biden chama Putin de "tirano" e compara conflito na Ucrânia à Segunda Guerra Mundial

Em seu discurso comemorando o 80º aniversário dos desembarques do Dia D, Biden não faz menção ao sacrifício soviético na Segunda Guerra Mundial

Joe Biden discursa na cerimônia pelos 80 anos do desembarque das tropas aliadas na França, em Colleville sur Mer, em 6 de junho de 2024 (Foto: Daniel Cole / via Reuters)

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247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, traçou paralelos entre a guerra na Ucrânia e a Segunda Guerra Mundial, em um discurso comemorando o 80º aniversário dos desembarques do Dia D na Normandia, França, nesta quinta-feira (6). Ele também aproveitou para atacar o presidente russo, Vladimir Putin, chamando o chefe do Kremlin de "tirano".

Em seu discurso, o presidente dos EUA lembrou como “as forças do mal arrasavam o mundo, há 80 anos, com uma ideologia devastadora”, conforme citado pela RFI.

“Hitler achava que a democracia era fraca, mas aqui na costa da Normandia, a luta entre liberdade e tirania sofreu uma reviravolta”, continuou. “Apesar do mau tempo, conseguimos fazer o maior Exército de todos tempos atravessar o Canal da Mancha”, disse.

Voltando à atualidade, Biden afirmou que a Otan está mais unida do que nunca. “Nós, americanos, nunca esqueceremos. Nós investimos na reconstrução da Europa e hoje sabemos o que a Otan é capaz de fazer”, disse, citando “uma aliança que cresce com a entrada da Suécia e da Finlândia e que está preparada", segundo Biden.

“O isolacionismo não é a resposta, não era há 80 anos e não será no futuro”, acrescentou o presidente, alertando que “a agressão, o ciúme, a vontade de tomar o mundo pela força” continuam presentes, já que “a luta dos ditadores é sem fim”, disse.

Biden ainda chamou Putin de “um tirano”, elogiando "a coragem com que os ucranianos não abandonam a guerra”. De acordo com ele, “a agressão russa tem consequências graves”, mas Biden reiterou que “há mais de 50 países ao lado da Ucrânia”, que não será abandonada, segundo suas palavras.

“Há uma agressão ilegal em curso e isso é inadmissível. Se deixarmos a Ucrânia de lado, seria como esquecer o que se passou aqui, há 80 anos”, concluiu. Para Biden, “a democracia está em risco e desde 1944 a situação nunca foi tão grave”.

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