247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na manhã desta quarta-feira (18) um telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Entre os temas tratados na conversa, esteve a proposta de paz elaborada por Brasil e China para a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os presidentes também falaram sobre a reunião e os temas que serão debatidos na cúpula dos BRICS, mês que vem, em Kazan, e as relações bilaterais entre os dois países. "Muitas iniciativas concretas foram lançadas nos fóruns anteriores, incluindo o fortalecimento da cooperação dentro do BRICS e do Women 20. Agora discutimos todas essas questões com o presidente do Brasil", afirmou Putin durante a sessão plenária da Cúpula Eurasiana das Mulheres, informa a Sputnik.
Por fim, Putin manifestou solidariedade ao Brasil no enfrentamento aos incêndios florestais que ocorrem em boa parte do território brasileiro.&nbsp;

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Mundo

Lula discute com Putin proposta de paz do Brasil e China para a guerra entre Rússia e Ucrânia

247 – A Rússia revogou a credencial de seis diplomatas britânicos após acusá-los de espionagem. Segundo relatos da mídia russa, o serviço de segurança do estado FSB afirmou que as atividades dos diplomatas ameaçavam a segurança do país, como <a href="https://www.bbc.com/news/live/c7858qqzyv8t">aponta reportagem da BBC</a>. Esse anúncio surge em um contexto onde o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que o Ocidente poderia estar à beira de um conflito armado com a Rússia se a OTAN permitisse que a Ucrânia atacasse o território russo com mísseis de longo alcance fabricados no Ocidente.
Putin destacou que tais ações significariam "nada menos que a participação direta dos países da OTAN – Estados Unidos e países europeus – na guerra na Ucrânia." Ele acrescentou que, nesse caso, a Rússia tomaria "decisões apropriadas" baseadas nas ameaças que seriam criadas. Enquanto isso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, que está em Washington para conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, minimizou o alerta, enfatizando que a Ucrânia tem o direito de se defender, mas ressaltou que não busca conflito com Moscou.
As discussões sobre a permissão para que a Ucrânia utilize mísseis em território russo ocorrem em um momento de intensa diplomacia. O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estiveram em Kiev nesta semana. No próximo domingo, Starmer seguirá para Roma, que atualmente detém a presidência rotativa do grupo dos sete países industrializados, o G7. Líderes mundiais se reunirão na Assembleia Geral da ONU em Nova York uma semana depois.

O presidente russo, Vladimir Putin, preside reunião virtual com autoridades de segurança e governadores regionais para discutir a situação no sul do país em uma residência nos arredores de Moscou, Rússia
12/08/2024


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Rússia revoga credencial de diplomatas britânicos e os acusa de espionagem

Sputnik - A situação na região de Kursk mostra por que o regime de Kiev recusou as propostas de paz de Moscou e dos mediadores, disse nesta segunda-feira (12) o presidente russo Vladimir Putin.
"Agora está claro por que o regime de Kiev recusou nossas propostas de voltar a um plano de paz para a regularização [do conflito], bem como as propostas de mediadores interessados e neutros. Aparentemente, o inimigo, com a ajuda de seus patrões ocidentais, está fazendo a vontade deles", afirmou o presidente durante uma reunião operacional por videoconferência sobre a situação nas regiões fronteiriças.

Putin: com agressão à região de Kursk, Kiev rejeitou propostas de paz de Moscou e mediadores

Sputnik - Hoje, quinta-feira (11), o presidente russo discursou aos participantes do 10º Fórum Parlamentar do BRICS, evento que ocorre na cidade russa de São Petersburgo de 11 a 12 de julho.
Segundo Vladimir Putin, se os países agirem em conjunto, será possível reforçar a influência construtiva do BRICS e tornar o mundo mais seguro. O BRICS está aberto para reforçar o diálogo com todos os países interessados, disse ele.
"O principal é que essas reuniões já se estabeleceram como um exemplo de confiança, apoio mútuo e diálogo livre, fortalecendo a autoridade da própria organização e sua influência no mundo", de acordo com Vladimir Putin.
Ao mesmo tempo, diz, os Estados-membros do BRICS enfrentam a resistência do "bilhão dourado" ocidental, que recorre à força e chantagem para manter sua posição dominante no mundo.
O alto responsável deixou claro que o BRICS reflete os interesses tanto do Sul Global como do Leste Global.
O presidente da Rússia disse que uma das prioridades da organização é conseguir mudanças positivas na economia global, e os membros da organização dão grande atenção ao aumento da cota-parte das moedas nacionais no comércio e no investimento, bem como ao desenvolvimento de instrumentos financeiros seguros e mecanismos para os pagamentos comerciais, acrescentou.
Sendo a plataforma de discussões para parlamentares dos países do BRICS, o Fórum Parlamentar do BRICS se foca no papel dos parlamentos no fortalecimento dos laços internacionais e na promoção do desenvolvimento e da segurança globais.

Presidente russo Vladimir Putin em Astana
 4/7/2024   

Putin admite a possibilidade de criar futuramente uma estrutura parlamentar do BRICS

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, traçou paralelos entre a guerra na Ucrânia e a Segunda Guerra Mundial, em um discurso comemorando o 80º aniversário dos desembarques do Dia D na Normandia, França, nesta quinta-feira (6). Ele também aproveitou para atacar o presidente russo, Vladimir Putin, chamando o chefe do Kremlin de "tirano". 
Em seu discurso, o presidente dos EUA lembrou como “as forças do mal arrasavam o mundo, há 80 anos, com uma ideologia devastadora”, conforme citado pela RFI. 
“Hitler achava que a democracia era fraca, mas aqui na costa da Normandia, a luta entre liberdade e tirania sofreu uma reviravolta”, continuou. “Apesar do mau tempo, conseguimos fazer o maior Exército de todos tempos atravessar o Canal da Mancha”, disse.
Voltando à atualidade, Biden afirmou que a Otan está mais unida do que nunca. “Nós, americanos, nunca esqueceremos. Nós investimos na reconstrução da Europa e hoje sabemos o que a Otan é capaz de fazer”, disse, citando “uma aliança que cresce com a entrada da Suécia e da Finlândia e que está preparada", segundo Biden. 
“O isolacionismo não é a resposta, não era há 80 anos e não será no futuro”, acrescentou o presidente, alertando que “a agressão, o ciúme, a vontade de tomar o mundo pela força” continuam presentes, já que “a luta dos ditadores é sem fim”, disse. 
Biden ainda chamou Putin de “um tirano”, elogiando "a coragem com que os ucranianos não abandonam a guerra”. De acordo com ele, “a agressão russa tem consequências graves”, mas Biden reiterou que “há mais de 50 países ao lado da Ucrânia”, que não será abandonada, segundo suas palavras. 
“Há uma agressão ilegal em curso e isso é inadmissível. Se deixarmos a Ucrânia de lado, seria como esquecer o que se passou aqui, há 80 anos”, concluiu. Para Biden, “a democracia está em risco e desde 1944 a situação nunca foi tão grave”.

Joe Biden discursa na cerimônia pelos 80 anos do desembarque das tropas aliadas na França, em Colleville sur Mer, em 6 de junho de 2024

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Biden chama Putin de "tirano" e compara conflito na Ucrânia à Segunda Guerra Mundial