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Rússia revoga credencial de diplomatas britânicos e os acusa de espionagem

Serviço de segurança do estado afirmou que as atividades dos diplomatas ameaçavam a segurança do país

O presidente russo, Vladimir Putin, preside reunião virtual com autoridades de segurança e governadores regionais para discutir a situação no sul do país em uma residência nos arredores de Moscou, Rússia 12/08/2024 (Foto: Sputnik/Gavriil Grigorov/Kremlin via REUTERS)

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247 – A Rússia revogou a credencial de seis diplomatas britânicos após acusá-los de espionagem. Segundo relatos da mídia russa, o serviço de segurança do estado FSB afirmou que as atividades dos diplomatas ameaçavam a segurança do país, como aponta reportagem da BBC. Esse anúncio surge em um contexto onde o presidente russo, Vladimir Putin, advertiu que o Ocidente poderia estar à beira de um conflito armado com a Rússia se a OTAN permitisse que a Ucrânia atacasse o território russo com mísseis de longo alcance fabricados no Ocidente.

Putin destacou que tais ações significariam "nada menos que a participação direta dos países da OTAN – Estados Unidos e países europeus – na guerra na Ucrânia." Ele acrescentou que, nesse caso, a Rússia tomaria "decisões apropriadas" baseadas nas ameaças que seriam criadas. Enquanto isso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, que está em Washington para conversas com o presidente dos EUA, Joe Biden, minimizou o alerta, enfatizando que a Ucrânia tem o direito de se defender, mas ressaltou que não busca conflito com Moscou.

As discussões sobre a permissão para que a Ucrânia utilize mísseis em território russo ocorrem em um momento de intensa diplomacia. O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estiveram em Kiev nesta semana. No próximo domingo, Starmer seguirá para Roma, que atualmente detém a presidência rotativa do grupo dos sete países industrializados, o G7. Líderes mundiais se reunirão na Assembleia Geral da ONU em Nova York uma semana depois.

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