Biden diz que os EUA não se curvam a ninguém, e 'certamente não a Putin'

247 - Os Estados Unidos não se curvam a ninguém e "certamente não a Vladimir Putin", disse o presidente Joe Biden nesta quarta-feira (24) após assinar um projeto de lei que prevê ajuda multibilionária para a Ucrânia.

"Não nos curvamos a ninguém, a ninguém. Certamente não [ao presidente russo] Vladimir Putin", afirmou Biden, conforme citado pela agência Sputnik. 

Mais cedo nesta quarta-feira (24), Biden assinou o projeto de lei suplementar de segurança nacional que inclui 61 bilhões de dólares em ajuda à Ucrânia.

Na terça-feira, o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei de 95 bilhões de dólares, com cerca de 61 bilhões de dólares destinados ao financiamento relacionado à Ucrânia. O projeto estipula que parte desses fundos será concedida como um empréstimo a Kiev.

Após Biden sancionar o projeto de lei, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou um pacote de ajuda militar de 1 bilhão de dólares, incluindo munições de fragmentação e suprimentos de defesa aérea. Biden declarou que seu país começaria a enviar equipamentos militares para a Ucrânia nas "próximas horas".

Nesse sentido, os Estados Unidos enviarão mais mísseis de longo alcance ATACMS para a Ucrânia agora que o pacote suplementar de segurança nacional foi aprovado, disse o conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan nesta quarta-feira.

"Já enviamos alguns; enviaremos mais agora que temos autoridade e dinheiro adicionais", disse Sullivan durante um briefing à imprensa.

Sullivan acrescentou que agora há um número significativo de mísseis ATACMS saindo da linha de produção e entrando nos estoques dos EUA. Como resultado, os EUA podem prosseguir com o fornecimento dos sistemas de artilharia para a Ucrânia enquanto mantêm a prontidão das forças armadas americanas, afirmou ele.

O presidente Joe Biden instruiu discretamente sua equipe de segurança nacional a fornecer o Sistema de Mísseis Táticos do Exército de longo alcance para a Ucrânia como parte do pacote de ajuda de segurança anunciado em março, e essas munições chegaram em abril, informou um porta-voz do Pentágono à Sputnik mais cedo no dia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o novo pacote de ajuda militar dos EUA para Kiev não mudaria a situação no campo de batalha e apenas aumentaria as perdas militares da Ucrânia.