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    Biden, Macron, Scholz… a crise é de todo o Ocidente coletivo

    Uma das causas da crise é o isolamento da Rússia e a guerra da Ucrânia

    Macron e Biden durente cerimônia comemorativa dos 80 anos do desembarque na Normandia REUTERS/Christian Hartmann (Foto: Christian Hartmann/REUTERS)

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    247 – Vários líderes ocidentais enfrentam dificuldades políticas significativas, o que evidencia uma rejeição crescente por parte dos eleitores às suas políticas. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma pesquisa recente indica que 72% dos americanos consideram que Joseph Biden não possui condições mentais para presidir o país. Na Europa, a situação não é diferente: após eleições desastrosas para o Parlamento Europeu em 9 de junho, líderes como Emmanuel Macron na França e Olaf Scholz na Alemanha enfrentam desaprovação semelhante. A crise política se estende por grandes nações do Ocidente, questionando agendas políticas amplamente adotadas, como o isolamento da Rússia, políticas de mudança climática e gestão da imigração. Esses desafios são relatados por David P. Goldman, que escreve sob o pseudônimo de Spengler no Asia Times.

    As agendas políticas que provocaram essa rejeição incluem o isolamento estratégico da Rússia, com expansão da OTAN até as fronteiras russo-ucranianas, e a priorização de políticas de mudança climática em detrimento da produtividade industrial. Além disso, a questão da imigração tem sido central, com os países ocidentais absorvendo um grande número de imigrantes de regiões mais pobres, o que tem reconfigurado a vida social e econômica dessas nações.

    O cenário atual sugere um realinhamento político em várias democracias ocidentais, onde eleições recentes e futuras podem continuar a refletir um descontentamento popular profundo com a direção política adotada pelos líderes atuais.

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