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    “Calúnias contra a China sobre a crise na Ucrânia caem por si próprias”, diz editorial do Global Times

    China está fazendo esforços diplomáticos para mediar pontos críticos internacionais e regionais e isto atrai a atenção internacional

    O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, conversa com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, em Guangzhou, província de Guangdong, no sul da China, em 24 de julho de 2024 (Foto: Weibo da Embaixada da Ucrânia na China)

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    Global Times - O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, realizou conversações com o Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, na cidade de Guangzhou, no sul da China, na quarta-feira. A crise na Ucrânia entrou em seu terceiro ano, com o conflito em andamento e os riscos de escalada e transbordamento ainda presentes. Como o oficial ucraniano de mais alto escalão a visitar a China desde o início do conflito, as discussões e os sinais enviados durante as conversações, bem como se há sinais de paz no conflito Rússia-Ucrânia, têm atraído a atenção internacional. Particularmente, à luz dos esforços de mediação bem-sucedidos da China em restabelecer relações diplomáticas entre a Arábia Saudita e o Irã e promover a reconciliação interna da Palestina, há expectativas crescentes para o papel construtivo da China na promoção de negociações de paz na questão Rússia-Ucrânia.

    Como parte dos esforços diplomáticos recentes da China para mediar pontos críticos internacionais e regionais, o convite proativo da China a Kuleba para visitar tem atraído atenção internacional. Segundo a Reuters, citando autoridades ucranianas que acompanharam, a conversa durou mais de três horas, mais do que o planejado, e foi "muito profunda e concentrada". A palavra "profunda" é raramente usada em contextos diplomáticos. Em uma declaração após a reunião, o lado ucraniano afirmou: "O papel da China como força global pela paz é importante." Isso reafirma o papel da China como pacificadora e destaca a eficácia da reunião.

    Como parte direta do conflito Rússia-Ucrânia, a Ucrânia demonstrou maior interesse nas posições da China do que antes. Isso levou a opinião pública internacional a manter-se cautelosamente otimista sobre a direção da questão Rússia-Ucrânia e a prestar mais atenção ao papel da China em grandes conflitos regionais. Mesmo a mídia ocidental, que muitas vezes distorceu e difamou a posição da China na questão Rússia-Ucrânia, agora especula se a China pretende se antecipar aos EUA ao desempenhar o papel de pacificadora. Essas discussões em várias direções confirmam que os esforços da China para promover a paz estão se tornando cada vez mais proeminentes e se tornaram uma realidade reconhecida na comunidade internacional.

    As distorções e calúnias contra a China pelo Ocidente em grande parte se desmantelaram por conta própria. A imparcialidade da posição da China foi mais uma vez validada, e as propostas da China resistiram ao teste do tempo. Os esforços ocidentais para atiçar o fogo apenas prolongaram o conflito. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou em uma entrevista recente: "Temos que terminar a guerra o mais rápido possível." Mais e mais sinais apontam para o fato de que a resolução de todos os conflitos, em última análise, retornará à mesa de negociações; todas as disputas eventualmente serão resolvidas por meios políticos. Isso é precisamente o que a China sempre defendeu.

    Do aperto de mão entre Arábia Saudita e Irã, à reconciliação histórica dentro da Palestina, até a complexa e desafiadora crise na Ucrânia, por que a posição da China repetidamente consegue reunir o consenso mais amplo na comunidade internacional? Primeiro, porque a China mantém uma postura objetiva e justa e está comprometida com a mediação e promoção do diálogo. Segundo, a China adere ao conceito de segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável, trabalhando incansavelmente para manter a paz, a estabilidade e o desenvolvimento mundial. Diante de crises, a China não atiça as chamas nem tira proveito da situação para seu próprio ganho. Essa postura é visível para a comunidade internacional e para as partes envolvidas no conflito.

    Há um provérbio árabe: "Busque conhecimento, mesmo que tenha que ir até a China." Agora, o ditado "Busque a paz na China" também está se tornando popular. No complexo cenário internacional, o papel da China como grande potência responsável pela manutenção da paz mundial é cada vez mais reconhecido. Como a China pediu no Documento Conceitual da Iniciativa de Segurança Global em 2023, "os países precisam trabalhar em solidariedade para promover uma comunidade de segurança compartilhada para a humanidade e construir um mundo livre de medo e que goze de segurança universal." A posição da China é clara e consistente: entre a paz e a guerra, escolhe a paz; entre o diálogo e as sanções, escolhe o diálogo; entre esfriar e atiçar o fogo, escolhe esfriar. Na crise na Ucrânia, a China permanece direta e sincera, sem interesses políticos próprios ou manipulação geopolítica. A China está verdadeiramente dedicada à mediação e promoção do diálogo para alcançar um cessar-fogo e o fim do conflito.

    Claro, a crise na Ucrânia não se formou da noite para o dia, e resolver a questão não será realizado em um único passo. Requer os esforços conjuntos da comunidade internacional. Recentemente, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, mais uma vez afirmou no Fórum de Segurança de Aspen que "a China não pode ter as duas coisas". Muitos no Ocidente permanecem presos à mentalidade de "apoiar um lado", o que apenas complica e intensifica o conflito. Países influentes, em particular, devem alinhar-se com a China para criar condições e fornecer apoio para o diálogo e negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia. Somente quando as grandes potências contribuírem com energia positiva, em vez de energia negativa, poderá haver um vislumbre precoce de um cessar-fogo nesse conflito.

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