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Chefe da OMS pede que Israel alivie restrições à entrada de auxílio médico em Gaza

Israel tomou e fechou a passagem de fronteira de Rafah entre Gaza e Egito em 7 de maio, interrompendo rota para entrada e saída de auxílio humanitário do enclave

Ataque de Israel em Rafah provoca mais destruição e morte (Foto: EL-Ramadan Abed/REUTERS)

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GENEBRA (Reuters) - O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu nesta terça-feira que Israel alivie restrições à entrada de auxílio em Gaza, dizendo que o principal canal para entrega de ajuda médica emergencial ao enclave a partir do Egito foi cortado. 

Israel tomou e fechou a passagem de fronteira de Rafah entre Gaza e Egito em 7 de maio, interrompendo uma rota vital para a entrada e saída de pessoas e auxílio humanitário do enclave. 

“No momento em que o povo de Gaza corre o risco de fome, pedimos que Israel levante o bloqueio e permita a entrada de auxílio”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva em Genebra, descrevendo a situação do enclave palestino como “além de catastrófica”. 

“Sem um fluxo maior de auxílio para Gaza, não podemos sustentar nosso apoio que salva vidas a hospitais e população”, disse. 

Israel afirma que as agências da ONU são as culpadas por não distribuírem auxílio de maneira mais eficiente dentro do enclave, criando um acúmulo de suprimentos. 

Tedros disse que a movimentação de Israel afetou seis hospitais e nove centros de saúde primários e fez com que 70 abrigos perdessem suas instalações médicas.

O sistema de saúde de Gaza essencialmente entrou em colapso desde que Israel começou sua ofensiva militar naquele local após o ataque de 7 de outubro contra Israel de militantes palestinos do Hamas. 

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