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    Chefe do novo poder na Síria diz que país não será plataforma de ataque contra Israel

    Abu Mohammad al-Golani diz que a Síria não quer conflito com nenhum país

    Abu Mohammed al-Julani, líder do grupo armado Hayat Tahrir al-Sham (HTS) (Foto: AFP)

    247 - Abu Mohammad al-Golani, líder do Hayat Tahrir al-Sham (HTS) afirmou que não permitirá que a Síria seja uma plataforma para ataques contra Israel.

    “Não procuramos qualquer conflito, nem com Israel nem com qualquer outro ator, e não permitiremos que a Síria seja usada como plataforma para lançar ataques”, disse Ahmad Al-Sharaa, também conhecido como Abu Mohammad al-Golani, em uma entrevista exclusiva com o The Times na segunda-feira (16).

    Enfatizou que, como líder do grupo armado que derrubou o governo de Bashar al-Assad este mês, depois de lançar uma ofensiva relâmpago contra Damasco, a capital, e áreas controladas pelo anterior governo, não permitiria ataques a partir do território sírio contra o regime israelense ou qualquer outro país.

    Desde sábado, o regime sionista lançou uma nova ronda de ataques sistemáticos contra a Síria, em particular contra infraestruturas militares e de defesa, destaca reportagem do canal HispanTV.

    No sábado, Al-Golani afirmou numa entrevista ao canal de televisão da oposição Syria.tv que o seu grupo não queria envolver-se num conflito com Israel . “A situação exausta da Síria após anos de guerra e conflito não permite entrar em novos conflitos”, disse ele.

    O fundador do ramo sírio da Al-Qaeda e antigo vice-comandante do grupo terrorista Daesh afirmou também no canal da oposição que o regime israelense já não tinha motivos para atacar o território sírio porque “o Hezbollah e o Irã já não existem” na Síria.

    Numa entrevista ao The Times , ele repetiu as declarações, alegando que os ataques israelenses à Síria "devem acabar e Israel tem de recuar para as suas posições anteriores".

    O regime de Tel Aviv aproveitou a queda de Al-Assad, intensificando os ataques aéreos à Síria, visando especialmente a sua infraestrutura militar.

    O exército israelene também assumiu o controle da zona tampão nas Colinas de Golã, pouco depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter anunciado o colapso de um acordo de retirada supervisionado pelas Nações Unidas. No domingo, o gabinete extremista de Israel também aprovou por unanimidade um plano para expandir os assentamentos judaicos nas Colinas de Golã sírias ocupadas.

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