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China condena ataques ao Líbano e expansão do conflito no Oriente Médio

"A China apela à comunidade internacional para que desempenhe um papel construtivo e evitem mais instabilidade", diz comunicado da diplomacia chinesa

Wang Yi (Foto: Reuters)

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Prensa Latina - A China expressou sua profunda preocupação com a situação turbulenta que vive hoje o Oriente Médio e rejeitou as violações da soberania, segurança e integridade territorial do Líbano.

O porta-voz da diplomacia chinesa também se opôs à intensificação das contradições e à expansão dos conflitos. 

"A China apela à comunidade internacional, especialmente aos principais países influentes, para que desempenhem um papel construtivo e evitem mais instabilidade", acrescentou o comunicado.

Na opinião do Ministério das Relações Exteriores, o fracasso na obtenção de um cessar-fogo e dos combates em Gaza é a causa fundamental do atual ciclo de turbulência no Oriente Médio. 

Por esta razão, o gigante asiático reiterou o apelo a todas as partes para que ponham fim aos combates e alcancem uma paz ampla e duradoura em Gaza o mais rapidamente possível.

Em nome das componentes políticas e das forças populares, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, condenou na véspera as agressões israelenses, que mataram mais de mil pessoas, incluindo crianças e mulheres.

Discutindo as condições complexas da nação, Mikati apelou à comunidade internacional para "assumir as suas responsabilidades morais e legais e responder aos requisitos do plano de apoio apresentado pelo comité de emergência do governo o mais rapidamente possível". 

À luz da insistência do inimigo israelense em prolongar a agressão, o primeiro-ministro reiterou o compromisso do Líbano com o apelo emitido nas reuniões durante a sessão da Assembleia Geral da ONU pelos Estados Unidos, França, União Europeia, Japão, Arábia Saudita, Catar, Alemanha, Austrália, Canadá e Itália.

Por outro lado, o exército de Israel anunciou o envio da 36ª divisão para a frente norte para participar na invasão terrestre contra o Líbano, em meio a  apelos internacionais para parar a guerra.

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