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China expressa preocupação com tensão no Líbano e escalada no Oriente Médio

“A China está a acompanhar este assunto com grande atenção e está profundamente preocupada com a escalada das tensões na região”, afirmou a chancelaria

Wang Yi (Foto: Reuters)

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247 - O Ministério das Relações Exteriores da China afirma em comunicado que se opõe a qualquer ação que viole a soberania e a segurança do Líbano, condena ações que afetam a vida de civis e rejeita qualquer operação militar que intensifique conflitos e agrave a situação no Oriente Médio.

A China está acompanhando de perto o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que morreu em um ataque aéreo na capital do Líbano, Beirute, em 27 de setembro, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China neste domingo.

Dada a escalada das tensões no Oriente Médio, a China instou Israel a tomar medidas para evitar uma nova escalada do conflito. 

A China associa a tensão entre o Líbano e Israel à situação na Faixa de Gaza e sublinha a necessidade de implementar eficazmente as resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU. 

“A prioridade imediata é acalmar rapidamente o conflito em Gaza e garantir a paz e a estabilidade no Médio Oriente”, acrescenta o comunicado.

Pequim reiterou repetidamente a sua rejeição de ações que ameaçam a estabilidade no Oriente Médio e apelou à comunidade internacional para promover a resolução pacífica de conflitos. 

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse ao seu homólogo libanês, Abdalah Bou Habib, que a China apoiou firmemente o Líbano na salvaguarda da sua soberania e segurança e condenou veementemente as violações após o ataque aéreo em grande escala de Israel.

“A força não pode substituir a justiça”, advertiu no sábado Wang Yi, na Assembleia Geral da ONU, instando a que a “injustiça histórica” sofrida pelo povo palestiniano não seja mais ignorada.

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