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    China e Suécia entram em confronto diplomático sobre danos a cabos de fibra óptica

    Capitão de navio de bandeira chinesa que teria danificado cabos ao arrastar âncora seria um cidadão russo

    Um mapa do Mar Báltico mostrando dois cabos de telecomunicações de fibra ótica que foram danificados em novembro de 2024 e a localização do navio Yi Peng 3 (Foto: Reuters)

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    247 - A China sempre manteve cooperação com outros países na proteção de cabos submarinos internacionais, afirmou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, após a Suécia solicitar que um navio chinês suspeito de danificar cabos de fibra óptica no Mar Báltico retornasse às suas águas. As informações são da Sputnik

    "A China mantém canais de comunicação desimpedidos com as partes relevantes, incluindo a Suécia. Permitam-me dizer novamente que a China sempre defende trabalhar com outros países para manter cabos submarinos e outras infraestruturas globais seguras e protegidas, de acordo com o direito internacional", declarou Mao Ning durante uma coletiva de imprensa.

    O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, afirmou mais cedo que a Suécia queria que o graneleiro de bandeira chinesa Yi Peng 3 se dirigisse às águas suecas para facilitar a investigação sobre os danos aos cabos.

    Em 18 de novembro, a operadora finlandesa Cinia Oy informou que o cabo submarino de comunicações C-Lion1, conectando a Finlândia à Alemanha, foi temporariamente desligado devido a uma falha. Mídias suecas e lituanas posteriormente relataram que outro cabo havia sido rompido. Os países iniciaram uma investigação sobre o caso.

    O Financial Times relatou em 20 de novembro que o graneleiro chinês estava viajando do porto russo de Ust-Luga para a cidade egípcia de Porto Said, passando pelos locais onde cabos conectando Finlândia à Alemanha e Suécia à Lituânia foram danificados. O jornal alemão Bild informou que o capitão do navio era um cidadão russo.

    Na semana passada, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, expressou esperança de que a investigação fosse concluída e que o alvoroço da mídia ocidental sobre a suposta participação russa e chinesa nos danos aos cabos no Mar Báltico chegasse ao fim.

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