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    CIA está por trás de revoluções coloridas por todo o mundo, diz relatório chinês

    Centro Nacional de Cibersegurança chinês e empresa 360 citam ainda o papel da CIA em ataques hacker ao redor do mundo

    Protestos 'Euromaidan', 'Primavera Árabe' e 'jornadas de junho' (Foto: Reuters | Midia Ninja)
    Leonardo Sobreira avatar
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    Sputnik Brasil - A Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos está por trás de um grande número de ataques de hackers e revoluções coloridas por todo o mundo, diz um relatório do Centro Nacional de Cibersegurança chinês e da empresa de segurança na Internet chinesa 360.

    "Há muito tempo, a CIA vem organizando secretamente 'mudanças pacíficas' e 'revoluções coloridas', além de realizar atividades de espionagem e roubo de informações", diz o relatório.

    A Revolução de Veludo na década de 1980, a Revolução das Rosas na Geórgia em 2003, a Revolução Laranja na Ucrânia e a segunda revolução colorida na Ucrânia, a Revolução das Tulipas no Quirguistão, a Primavera Árabe, o Movimento Girassol em Taiwan – todas essas e outras foram reconhecidas por organizações internacionais e especialistas como casos típicos de revoluções coloridas lideradas pelos serviços secretos dos Estados Unidos, de acordo com o relatório.

    Além disso, o relatório aponta que as agências de inteligência dos EUA tentaram organizar revoluções coloridas em Belarus, Azerbaijão, Líbano, Mianmar, Irã e assim por diante.

    "De acordo com as estatísticas, a CIA derrubou ou tentou derrubar governos legítimos em mais de 50 países nas últimas décadas, causando agitação nesses países", afirma o relatório.

    Em 2020, segundo o documento, a 360 descobriu uma organização de hackers até então desconhecida. A organização usou para ataques cibernéticos ferramentas semelhantes às apresentadas nos documentos Vault 7 publicados pelo WikiLeaks e listadas como ferramentas de hacking da CIA.

    Os principais alvos dos ataques da organização, que os especialistas chineses chamaram de APT-C-39, foram infraestruturas críticas de informações em vários países, empresas aeroespaciais, institutos de pesquisa, empresas de petróleo e petroquímicas, grandes empresas de Internet e agências governamentais.

    Suas atividades podem ser rastreadas desde 2011 e os ataques continuam até hoje.

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