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    Com Putin, Dilma volta a defender fim da hegemonia do dólar em transações

    Apesar do encontro com o mandatário russo, a presidente do banco dos BRICS negou que o órgão fará empréstimos ao país, que sofre com sanções do Ocidente devido à guerra da Ucrânia

    Dilma Rousseff e Vladimir Putin (Foto: Reuters)

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    247 - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), atual chefe do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), o banco dos BRICS, voltou a defender a utilização de moedas locais em transações entre países emergentes durante a reunião desta quarta-feira (26) com o mandatário russo, Vladimir Putin. O posicionamento de Dilma é mais um avanço no sentido do fim da hegemonia do dólar na economia mundial.

    De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, a presidente do NDB chegou a citar o yuan chinês como exemplo de alternativa a ser utilizada entre os países-membro do BRICS. A frase vai ao encontro do que disse o próprio Putin na reunião, quando o presidente russo afirmou que "os membros do BRICS trabalham em prol dos interesses uns dos outros e isso também se aplica à esfera financeira".

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    Apesar do encontro com Putin, Dilma negou que o NDB fará novos empréstimos à Rússia, que é alvo de sanções do Ocidente devido à guerra contra a Ucrânia. "O NDB reiterou que não está considerando novos projetos na Rússia e que opera em conformidade com as restrições aplicáveis nos mercados internacionais", escreveu a presidente do banco em seu Twitter.

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