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    Coronavírus: EUA vão manter em quarentena 195 americanos retirados de Wuhan, na China

    Até o momento, eles estão vivendo no estado da Califórnia. O governo dos EUA também recomendou aos cidadãos norte-americanos que "não viajem" para a China

    Chineses se protegem com máscaras do coronavírus (Foto: THOMAS PETER/REUTERS)

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    247 - Os cidadãos dos Estados Unidos que foram retirados de Wuhan, cidade na China que é o epicentro do surto do coronavírus, serão colocados em quarentena obrigatória durante 14 dias, informou os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país nesta sexta-feira 31, de acordo com a agência France Presse.

    Até o momento, eles estão vivendo no estado da Califórnia. O governo dos EUA também recomendou aos cidadãos norte-americanos que "não viajem" para a China. Leia mais na reportagem da Reuters:

    EUA orientam cidadãos a não viajar para China devido a vírus; número de mortos vai a 213

    Por Brenda Goh e Muyu Xu

    XANGAI/PEQUIM, 31 Jan (Reuters) - Os Estados Unidos alertaram seus cidadãos a não viajar para a China, no momento em que o número de mortos por um novo coronavírus declarado como emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a 213, nesta sexta-feira.

    As bolsas de valores ficaram estáveis pouco depois que a OMS elogiou os esforços da China para conter o vírus, após uma queda no dia anterior devido ao aumento no número de mortos na segunda maior economia do mundo.

    “Não viajem para a China devido ao novo coronavírus identificado pela primeira vez em Wuhan”, disse o Departamento de Estado norte-americano em um novo comunicado de viagem em seu site, elevando o alerta para a China ao mesmo nível de Afeganistão e Iraque.

    O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou ao Parlamento que seu governo decidiu elevar o nível de alerta sobre doenças infecciosas para a China, pedindo aos cidadãos que evitem viagens não urgentes.

    O alerta do Japão para a província central de Hubei, na China, onde o vírus surgiu pela primeira vez em dezembro, na capital Wuhan, é um nível mais alto, aconselhando os cidadãos a não viajarem para lá.

    A China adotou “as medidas mais abrangentes e rigorosas de prevenção e controle”, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores em resposta à declaração da OMS, embora Pequim não tenha comentado sobre o aviso de viagem dos EUA.

    “Temos plena confiança e capacidade de vencer essa luta”, declarou Hua Chunying em comunicado.

    O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, elogiou a China por seus esforços e disse que a OMS não está recomendando restrições de viagens ou comércio com a gigante asiática.

    Ele afirmou que a emergência global foi declarada devido ao perigo de o vírus se espalhar para países com sistemas de saúde fracos, acrescentando: “Precisamos agir agora”.

    As autoridades de saúde chinesas disseram que o número de infecções aumentou para 9.692 até quinta-feira.

    Não houve mortes fora da China, embora 131 casos tenham sido relatados em 23 outros países e regiões, sendo o mais recente no Reino Unido, onde as autoridades disseram que os dois casos eram na mesma família.

    A OMS relatou pelo menos oito casos de transmissão de pessoas para pessoa em quatro países: Estados Unidos, Alemanha, Japão e Vietnã. A Tailândia disse nesta sexta-feira que também teve um caso de transmissão de humano para humano.

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