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    Defenderemos cada centímetro quadrado de território da Otan, diz ministro das Relações Exteriores da Alemanha

    Segundo Olaf Scholz, deveria ficar claro para a Rússia que a aliança está pronta para se defender, se for necessário

    Olaf Scholz (Foto: REUTERS/Christian Mang)

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    FRANKFURT (Reuters) - A recente operação da Otan para fortalecer sua fronteira leste busca dissuadir a Rússia, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz, neste domingo (2), acrescentando que deveria ficar claro para Moscou que a aliança está pronta para se defender, se for necessário.

    Falando no Fórum Econômico da Alemanha Oriental, que também contou com a presença da primeira-ministra da Lituânia, Ingrida Simonyte, Scholz afirmou que a Alemanha tem um papel de liderança na presença da Otan no Báltico, na fronteira com a Rússia, há quase uma década.

    “E porque a ameaça da Rússia continuará, nós e outros aliados decidimos no ano passado posicionar unidades adicionais nos Estados bálticos e colocar uma brigada inteira naquele local permanentemente no futuro”, disse Scholz, segundo um manuscrito do discurso.

    “Mas essa reviravolta de política de segurança é necessária para mostrar à Rússia: estamos preparados para defender cada centímetro de território da Otan contra ataques”.

    Ele disse que a diplomacia será bem sucedida apenas a partir de uma posição de força, acrescentando que é absolutamente vital que os Estados bálticos possam confiar plenamente que aliados da Otan saltarão em sua defesa caso haja um ataque russo.

    “E essa é a mensagem para nós. Mas também é uma mensagem para a Rússia. Porque a credibilidade dessa promessa é, claro, também parte do cálculo da Rússia.”

    O presidente russo, Vladimir Putin, havia alertado os membros da Otan nesta semana a não permitir que a Ucrânia disparasse suas armas contra a Rússia, após vários aliados ocidentais retirarem restrições impostas ao uso de armas doadas a Kiev.

    O chefe da Otan, Jens Stoltenberg, minimizou as advertências na sexta-feira, dizendo que a aliança as ouviu muitas vezes antes e que a autodefesa não é uma escalada.

    (Reportagem de Christoph Steitz e Christian Kraemer)

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