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Depois do assassinato de seu líder político, Hamas diz que continuará o caminho da resistência

O movimento palestino afirma que prossegue a luta contra a ocupação israelense

Kalil al Hayya (Foto: Al Mayadeen )

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247 - O vice-chefe do Birô Político do movimento Hamas da Resistência Palestina, Khalil al-Hayya, ressaltou nesta quinta-feira (1) que seu movimento, o  Irã e o Líbano não deixarão sem resposta o assassinato de Haniyeh, que será lembrado por seu povo e sua nação.

Ele destacou que a ocupação israelense tentou, desde o início da operação Dilúvio de Al-Aqsa, isolar a resistência, mas foi surpreendida pelo fato de que Haniyeh se deslocava entre as capitais do mundo. 

Ao enviar uma mensagem de tranquilidade, Al-Hayya confirmou que a resistência avança segundo uma estratégia clara que não será desviada pelo martírio de um ou de dez líderes.

“A escolha do Hamas em relação ao inimigo é a resistência e não há outra opção”, disse.

Além disso, ressaltou o compromisso do povo palestino de seguir os passos de seus líderes e mártires até sua libertação.

Durante seu discurso, ele chamou os grupos palestinos a se unirem em armas como única opção de luta. “O inimigo entregou a Cisjordânia aos extremistas sionistas", denunciou.

Sobre os dados disponíveis do incidente, Al-Hayya mencionou que o assassinato de Haniyeh foi realizado com um míssil que atingiu diretamente seu local de residência. Além disso, afirmou que aguardam as investigações completas das autoridades iranianas.

Quanto às implicações de seu martírio nas negociações, garantiu: “Haniyeh era o chefe da diplomacia, gerenciava a política e nos inspirávamos nele, mas a liderança do movimento é quem traça o curso das negociações".

"Quando dizemos que queremos deter a agressão, é pelo bem de nosso povo, não por fraqueza”, explicou.

Ele também acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de impor novas condições para dificultar um acordo.

Segundo ele, a ocupação, após seu fracasso, tenta incendiar a região como uma demonstração de seu desafio ao mundo inteiro. “Nem todos querem uma guerra regional”, esclareceu.

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