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    Dezenas de profissionais de saúde foram mortos no Líbano no último dia, diz OMS

    "Muitos profissionais de saúde não estão se apresentando ao serviço e fugiram de onde trabalham devido aos bombardeios", afirmou o diretor-geral da OMS

    Pessoas observam prédio destruído no local de um ataque israelense na região central de Beirute (Foto: REUTERS/Louisa Gouliamaki)

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    GENEBRA (Reuters) - Pelo menos 28 médicos em serviço foram mortos nas últimas 24 horas no Líbano, onde Israel lançou ataques aéreos e enviou tropas para combater o Hezbollah em um conflito cada vez maior, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira.

    "Muitos (outros) profissionais de saúde não estão se apresentando ao serviço e fugiram das áreas onde trabalham devido aos bombardeios", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma entrevista coletiva online, pedindo mais proteção para os profissionais de saúde.

    "Isso está limitando severamente o fornecimento de gerenciamento de traumas em massa e a continuidade dos serviços de saúde", disse.

    A agência de saúde global não será capaz de entregar uma grande remessa planejada de suprimentos médicos e de trauma para o país na sexta-feira devido a restrições de voo, acrescentou.

    O representante da OMS no Líbano, o médico Abdinasir Abubakar, disse na entrevista coletiva que todos os profissionais de saúde mortos no último dia estavam em serviço, ajudando com os feridos.

    Um total de quase 2.000 pessoas foram mortas, incluindo 127 crianças, e 9.384 ficaram feridas desde o início dos ataques israelenses ao Líbano no ano passado, segundo o Ministério da Saúde do país.

    "Os hospitais já foram esvaziados. Acho que o que posso dizer por enquanto é que a capacidade de gerenciamento de vítimas em massa existe, mas é apenas uma questão de tempo até que o sistema realmente atinja seu limite", disse Abubakar, da OMS.

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